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McLaren descarta necessidade de substituir China em 2023: "Só se tivermos a corrida certa"

CEO da McLaren, Zak Brown admitiu decepção por cancelamento do GP da China em 2023, mas questionou necessidade da Fórmula 1 de encontrar uma corrida para substituir Xangai

6 dez 2022 - 11h34
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GP da China não acontece desde 2019 e vai ficar de fora em 2023
GP da China não acontece desde 2019 e vai ficar de fora em 2023
Foto: F1 / Grande Prêmio

Com o cancelamento do GP da China de 2023 oficializado pela Fórmula 1, a categoria passou a considerar outras possibilidades para ocupar a vaga deixada pela prova de Xangai na próxima temporada. No entanto, há quem veja a situação de forma diferente. CEO da McLaren, Zak Brown comentou que a categoria precisa estar pronta para deixar a data vaga, caso não encontre uma boa opção para substituir a disputa chinesa.

"Nós não deveríamos repor [a corrida] só por repor, e sim se tivermos a corrida certa", afirmou Brown ao portal inglês Sky Sports. "Não retornar à China é uma pena. Acho que é um mercado importante. Espero que eles resolvam suas questões com a Covid-19 — porque entendi que esse é o problema —, para conseguirmos voltar em 2024", completou.

A Fórmula 1 não vê a hora de retornar à China, mas protocolos sanitários impedem realização de corrida em 2023
A Fórmula 1 não vê a hora de retornar à China, mas protocolos sanitários impedem realização de corrida em 2023
Foto: LAT Images/Mercedes / Grande Prêmio

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A última realização do GP da China na F1 aconteceu em 2019, com vitória de Lewis Hamilton, e a chegada da pandemia impediu que novas edições acontecessem nos anos seguintes. A corrida entrou no calendário de 2023 para o fim de semana de 16 de abril, mas o cancelamento deixa um espaço de quatro semanas entre a terceira e a quarta corrida do campeonato.

Assim, a Fórmula 1 ainda cogita a possibilidade de uma etapa substituta entre os GPs de Austrália e Azerbaijão, mas não descarta a chance de deixar o espaço vago para criar um período de descanso em uma temporada que já prevê 23 etapas — sem a China.

Diversas pistas foram cogitadas como candidatas para o lugar de Xangai. A F1, inclusive, já sofreu com cancelamentos nos anos de pandemia e realizou corridas em Portugal e Turquia, por exemplo, que estariam de olho novamente na situação da China. Além disso, o circuito de Paul Ricard, na França, que se despediu da categoria em 2022, também pode ser uma opção.

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Grande Prêmio
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