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Mazepin tem começo desastroso na F1 e indica ter pouco repertório para melhorar

Nikita Mazepin mostrou que segue deixando coisas do mundo interferir em suas atuações de pista. Agora, precisa se esconder e não chamar atenção no restante da temporada caso queira ter uma carreira

10 abr 2021 - 04h02
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Nikita Mazepin, o mais lento do dia
Nikita Mazepin, o mais lento do dia
Foto: Haas / Grande Prêmio

Poucas estreias na Fórmula 1 foram tão desastrosas quanto a de Nikita Mazepin. O russo da Haas durou menos de 30 segundos na pista. Errou sozinho e bateu na curva 3 do circuito do Bahrein. Foi a primeira corrida mais curta de um piloto na Fórmula 1 desde que Felipe Massa e Allan McNish se envolveram no big-one da largada do GP da Austrália de 2002.

O resultado é praticamente previsível para o piloto que rapidamente ganhou a antipatia dos fãs. De desempenho irregular em sua trajetória nas categorias de base, Nikita sempre se mostrou como um competidor que facilmente se abala e se atrapalha pelas confusões que apronta dentro e fora das pistas.

Bater na terceira curva do seu primeiro GP não surpreende para um piloto que subiu para a Fórmula 1 impulsionado pelo dinheiro e carrega um caso de abuso sexual que será martelado e relembrado a todo instante. Afinal, furar a fila de outros pilotos e ter um crime em suas costas são motivos suficientes para relembrar que Mazepin não deveria estar no grid.

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Como ficou o carro de Mazepin
Como ficou o carro de Mazepin
Foto: Reprodução/Twitter / Grande Prêmio

"Foi simples, eu cometi um erro", disse Mazepin. "Estava com os pneus frios, ataquei demais a zebra e rodei. Foi um erro meu. Fico triste pela equipe e sei que preciso fazer um trabalho muito melhor do que esse. Fico muito irritado comigo e muito triste pela equipe", seguiu.

A Haas não tende a ser o melhor ambiente para uma possível recuperação de Nikita. O time tem o pior carro do grid e tem a cabeça totalmente em 2022 por conta dos poucos recursos disponíveis. Dificilmente existirá uma possibilidade de redenção para o russo ainda em 2021.

Para as próximas 22 corridas do ano, Nikita tem a missão de voar baixo. Andar no limite que pode e evitar muito os erros. Afinal, com uma Haas tão capenga, só vai ganhar qualquer destaque mesmo se rodar, bater ou atrapalhar alguém. Por sinal, a FIA deve estar muito de olho em seus movimentos na pista, especialmente após o péssimo comportamento em diversos eventos da Fórmula 2 em 2020.

Apoio da equipe não vai faltar. Afinal, se não fosse Nikita e seu pai, a Haas teria chances até de não existir mais. Resta para o russo se agarrar no respaldo do time para tentar mostrar superar o início tenebroso.

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