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Magnussen diz que ano fora fez entender tamanho da F1: "Ainda preciso me beliscar"

Kevin Magnussen precisou ter a chance de guiar na Fórmula 1 encerrada para entender o tamanho da categoria

19 ago 2022 - 11h45
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Kevin Magnussen tem nova relação com a F1
Kevin Magnussen tem nova relação com a F1
Foto: Haas F1 Team / Grande Prêmio

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A carreira de Kevin Magunssen na Fórmula 1 recebeu o que parecia um ponto final quando a Haas resolveu não assinar novo contrato. Com as portas fechadas no grid, Magnussen seguiu em frente para diferentes oportunidades de correr em 2021. Foi neste período, estando fora da categoria, que percebeu o tamanho da F1. Agora, de volta, sabe aproveitar melhor.

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Magnussen afirmou ter finalmente se dado conta do tamanho que a F1 tem mundo afora. Quando a chance de retornar surgiu, de forma surpreendente, no meio da pré-temporada de 2022, não tinha como desperdiçar.

"Ainda preciso me beliscar. Ser piloto de F1 é uma coisa muito grande. É uma dessas coisas que só comecei a me tocar no ano passado, quando não fazia mais parte. Quando vê de fora, a gente se dá conta da quantidade de gente que acompanha a F1, que fala dela em casa durante os fins de semana de corrida", disse em entrevista à revista Autosport.

"Comecei a dar importância a esse aspecto e de como era bom fazer parte dela. Ao voltar ao circuito, passei a apreciar muito mais. Agora presto atenção a quantos espectadores estão nas arquibancadas e de como é grande", afirmou.

Kevin Magnussen tem 22 pontos na parada para as férias (Foto: Haas F1 Team)

Segundo Magnussen, algo que chamou bastante a atenção na hora de voltar foi o fato de ter um novo regulamento técnico com capacidade de embaralhar o grid.

"Se não houvesse um regulamento técnico novo e a Haas continuasse onde estava ano passado ou se as regras de 2021 fossem continuar por mais alguns anos, eu certamente teria duvidado. Mas, no fim das contas, enxerguei como oportunidade. Não havia garantias", lembrou.

"Guenther [Steiner, chefe da Haas] não me prometeu nada, mas explicou o que tinham feito e como haviam se concentrado nos últimos dois anos. Quando saí, em 2020, estava claro que o plano era esse. Então, fiquei entusiasmado e pensei que poderia ser algo positivo", seguiu.

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No momento do convite da Haas, Magnussen tinha acordos para correr em outras categorias e precisou se desvencilhar dos acertos com Peugeot, Ganassi e Cadillac. Mas não há motivo para se arrepender.

"Falei muitas coisas sobre ano passado ter sido um dos melhores da minha vida. Fiquei animado de voltar a lutar por pole-position e vitória em todos os fins de semana, mas só existe uma Fórmula 1. Nada é como a Fórmula 1", finalizou.

Magnussen tem 22 pontos e ocupa a 11ª posição do Mundial de Pilotos após 13 corridas. A Fórmula 1 ainda está nas férias de verão e volta somente entre os dias 26 e 28 de agosto, em Spa-Francorchamps, com o GP da Bélgica.

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