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Kubica se diz realista, mas mantém esperança de novo retorno à F1

Robert Kubica ainda não dá a F1 como capítulo completamente encerrado. O polonês não dá nada por certo, mas sente que ainda pode receber convite para abrir terceira passagem no grid

21 set 2020 - 05h55
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Robert Kubica, reserva da Alfa Romeo, segue de olho em retorno ao grid
Robert Kubica, reserva da Alfa Romeo, segue de olho em retorno ao grid
Foto: Alfa Romeo / Grande Prêmio

Robert Kubica pareceu ter se despedido do grid da Fórmula 1 em definitivo ao fim de 2019, mas talvez não seja bem assim. O polonês, hoje reserva da Alfa Romeo e titular no DTM, afirmou que ainda não descarta um novo retorno à principal categoria do automobilismo, desde que a oportunidade certa apareça.

"Minha história e minha situação nos últimos anos mostraram que você nunca pode dizer nunca", afirmou Kubica. "Você nunca pode descartar isso. Minha situação ensinou, e provavelmente não só para mim, que mesmo após um grave acidente e um retorno complicado você nunca deve dizer nunca. Dito isso, você precisa ser realista sobre a situação. Se eu tiver uma nova chance, certamente vou avaliar", afirmou.

Kubica competiu na F1 primeiro entre 2006 e 2010, com a aparição no grid em 2011 abortada de última hora após um acidente quase fatal de rali. O braço direito sofreu lesões graves e um retorno era dado como próximo do impossível. O polonês surpreendeu ao assinar com a Williams para 2019, mas a performance deixou a desejar: George Russell levou ampla vantagem em ritmo de classificação e de corrida, apesar de Robert somar o único ponto da esquadra no ano.

Robert Kubica teve despedida melancólica pela Williams em 2019 (Foto: Williams)

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A decisão de deixar a Williams partiu do próprio Kubica, muito pela frustração de não ser competitivo para valer. Em outras palavras: uma chance melhor seria analisada com carinho.

"Aquela oportunidade em 2019 foi especial. Óbvio que foi afetada pela situação difícil que tínhamos na Williams por falta de performance. Ainda assim, pensando nisso e na minha carreira, sem olhar os resultados, ainda é especial dizer que estive na F1 duas vezes. É difícil prever o futuro e você não pode dizer que não vai acontecer, mas não será o fim do mundo se eu não tiver uma nova chance na F1. Se tiver uma oportunidade, quero avaliar primeiro. Não quero voltar e ser último o tempo todo, não faria sentido", encerrou.

Kubica já participou de três treinos livres como reserva da Alfa Romeo, ajudando no desenvolvimento do carro. Na atividade principal, o DTM, Robert sofre: com apenas 1 ponto em 12 corridas, o piloto é 15° dentre os 16 pilotos na classificação do campeonato.

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