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Haas valoriza ano e minimiza disputa com grandes equipes

27 dez 2017 - 18h56
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Apesar das dificuldades de ser uma novata na Fórmula 1 e da desconfiança, a Haas tem mostrado consistência nas suas primeiras temporadas. Longe de vexames, como costuma acontecer com as novas escuderias, a equipe norte-americana comemorou os resultados de 2017 e mostrou confiança com o futuro na principal categoria do automobilismo.

Em entrevista à Motorsport, o chefe da construtora, Gunther Steiner, apontou que as equipes recém-criadas não precisam obrigatoriamente "passar vergonha" em suas primeiras aparições. Em 2010, por exemplo, Lotus/Caterham, Virgin/Marussia/Manor e Hispania/HRT fizeram suas respectivas estreias, mas não conseguiram se firmar e amargaram a falência poucos anos depois.

"Antes de chegarmos à primeira temporada, diziam que nunca conseguiríamos e assim por diante. E diziam que a segunda temporada é mais difícil", declarou Steiner.

"Eu nunca respondia com arrogância ao dizer 'sim, sabemos disso', mas eu já havia feito de tudo antes na minha vida e na minha carreira, então tentei evitar que isso acontecesse", continuou.

Com sua primeira participação na F1 em 2016, a Haas surpreendeu ficando na oitava colocação. Já na última temporada, a escuderia brigou pelo sexto lugar até a última corrida, mas acabou sendo ultrapassada por Renault e Toro Rosso.

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"A concorrência nesta temporada foi muito forte no pelotão intermediário. Perdemos alguns pontos aqui e ali e isso fez a diferença", justificou Steiner.

"No geral, crescemos enquanto equipe e melhoramos, mas ainda há muito trabalho a fazer no próximo ano", adicionou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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