PUBLICIDADE

Haas diz que saída de Mazepin foi "chute no saco" e busca valorizar identidade americana

Haas falou sobre momento para capitalizar em cima de identidade americana na Fórmula 1. Guenther Steiner também falou sobre impacto financeiro na saída de Nikita Mazepin

18 ago 2022 - 10h03
Compartilhar
Exibir comentários
Mick Schumacher pilota a Haas
Mick Schumacher pilota a Haas
Foto: Haas F1 Team / Grande Prêmio

UMA NOVA F1 ESTÁ PARA CHEGAR? + A PROMESSA MURILO ROCHA | TT GP #65

A Haas é a única equipe americana do grid da Fórmula 1, e agora crê que é hora de capitalizar na popularidade que o Mundial ganhou nos Estados Unidos. Nos últimos anos, a categoria explodiu em popularidade na América, especialmente pelo lançamento da série documental 'Drive to Survive', da Netflix. A partir de 2023, o país receberá três GPs da F1, em Austin, Miami e Las Vegas.

Em entrevista à revista americana Racer, Guenther Steiner falou que o foco da Haas quando entrou no grid da F1, em 2016, não era de assumir uma identidade americana, mas que as coisas mudaram muito de lá para cá, e passa a ser um alvo.

"Precisamos usar isso mais, porque há mais presença. É o que precisamos fazer como time, não é uma diretiva. Nunca fomos avisados do que deveríamos ser. Somos quem somos, mas agora, acho que podemos focar nisso porque há mais interesse. Antes, poderia tentar criar o interesse, mas a resposta seria fraca. Agora, sabendo que a resposta é grande, vamos focar nisso", comentou o chefe.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Mick Schumacher (Foto: Haas F1 Team)

Depois de três temporadas em dificuldades, a Haas ganhou uma sobrevida em 2022 com a introdução do novo regulamento e do teto orçamentário. O time ocupa o sétimo lugar no Mundial de Construtores, à frente de AlphaTauri, Aston Martin e Williams. Steiner relembrou que a saída de Nikita Mazepin e da patrocinadora Uralkali, no começo do ano, por conta da invasão russa na Ucrânia, foi um "chute no saco", mas o time se manteve firme e vivo.

"No começo, o bom interesse era de pessoas querendo pagar pouco porque pensavam que estávamos em dificuldades. Isso não funcionou. As pessoas olham o que estamos fazendo. Fomos chutados no saco basicamente, mas ainda estamos de pé e fortes. As pessoas acreditam nisso, sabem que podemos fazer melhor do que estamos fazendo agora", completou.

Com os pilotos Kevin Magnussen e Mick Schumacher, a Haas volta a ação no dia 28 de agosto com o GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps. Será a 14ª das 22 etapas da temporada 2022 da Fórmula 1.

FERRARI RECALCULA ROTA NA F1 E PASSA A FALAR EM ORDENS DE EQUIPE. ESTÁ TARDE DEMAIS?

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.
Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade