GP às 10: Toto Wolff sem filtro e Helmut Marko sem noção: como ficam os pilotos deles?
Depois do acidente em Ímola, Toto Wolff não poupou George Russell e já coloca em risco o futuro do jovem. Na Red Bull, Helmut Marko põe pressão desnecessária em seus pupilos. Mas, afinal, isso ajuda ou atrapalha. É o que o GP às 10 vai discutir nesta quinta-feira
2021 tem revelado um lado pouco conhecido de Toto Wolff. Sério e discreto, o chefão da Mercedes tem demonstrado pouca paciência com os acontecimentos da Fórmula 1. O exemplo mais recente veio depois do acidente que envolveu George Russell e Valtteri Bottas no GP da Emília Romanha. O inglês da Williams, que tem a carreira gerenciada pela equipe alemã, bateu no finlandês em uma mal-sucedida tentativa de ultrapassagem. O resultado foi o abandono duplo e o carro preto destruído.
O austríaco não gostou nada do que viu e criticou firmemente ambos os pilotos. "A situação toda não precisa acontecer de novo. Valtteri teve um desempenho muito ruim nas primeiras 30 voltas e não deveria estar em nono lugar, mas George não devia ter tentado uma manobra semelhante considerando que a pista ainda não estava completamente seca", disse o dirigente, que chegou a dizer que o pupilo estava mais para Copa Renault Clio do que para a Mercedes.
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palavras de Wolff fizeram Russell baixar o tom. O jovem havia investido contra Bottas, colocando a culpa pelo incidente no finlandês. Agora, os próximos passos de George não deixam de estar em risco.
Outro tipo de pressão também sofrem os pilotos da Red Bull. Mas, neste caso, a política da tolerância zero já é bem conhecida. O consultor Helmut Marko não é exatamente um agregador. Muito pelo contrário, o austríaco adora criticar seus escolhidos e cobrar publicamente o desempenho deles, como fez com Sergio Pérez e Yuki Tsunoda.
Mas, afinal, isso tudo ajuda ou atrapalha os jovens. É o que o GP às 10 vai discutir nesta quinta-feira.
