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Garantidas com Verstappen e Gasly, Red Bull e AlphaTauri vivem enigmas com segundo carro

Max Verstappen e Pierre Gasly são excelentes, mas Red Bull e AlphaTauri precisam de soluções para os companheiros de equipe. Qual a melhor alternativa?

15 out 2020 - 04h17
(atualizado às 04h50)
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NC) Alexander Albon – 2.5 – Parece seguro dizer que Albon está mais fora do que dentro da Red Bull em 2021. Uma classificação mediana foi seguida por uma péssima corrida. Albon já estava pronto para perder de novo de Gasly quando bateu em Kvyat. Não vive um momento sequer aceitável. (
NC) Alexander Albon – 2.5 – Parece seguro dizer que Albon está mais fora do que dentro da Red Bull em 2021. Uma classificação mediana foi seguida por uma péssima corrida. Albon já estava pronto para perder de novo de Gasly quando bateu em Kvyat. Não vive um momento sequer aceitável. (
Foto: AFP / Grande Prêmio

O fim da temporada da Fórmula 1 se aproxima, e ao contrário de anos anteriores, o grid do próximo campeonato ainda está bastante aberto, e o mais curioso é que vagas de relevância ainda estão disponíveis, especialmente em Red Bull e AlphaTauri.

As duas equipes estão muito bem garantidas com um piloto. A Red Bull tem Max Verstappen, que renovou o contrato no início do ano e segue guiando o fino, tentando se meter na briga das Mercedes o tempo inteiro e acumulando pódios com um projeto de carro muito abaixo do esperado. Se o time de Milton Keynes mira o título mundial, parte do futuro está bem garantido com Verstappen.

A AlphaTauri vive situação semelhante. Na busca para deixar de ser apenas um time B e passar a incomodar o restante do pelotão intermediário, a equipe tem um casamento quase perfeito com Pierre Gasly. O francês vive ótima fase desde que foi rebaixado da Red Bull em 2019, sempre maximizando o potencial do carro, com direito ao triunfo no GP da Itália.

Alexander Albon é um contraste de Pierre Gasly
Alexander Albon é um contraste de Pierre Gasly
Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Porém, Alexander Albon e Daniil Kvyat não agradam e não fecham a matemática ideal para as duas equipes. Albon não se adapta ao carro montado para Verstappen, está sempre abaixo do potencial, perdendo constantemente para McLaren, Racing Point e Renault. Nem o primeiro pódio na Toscana foi capaz de impulsionar a temporada do anglo-tailandês até aqui.

É muito importante relembrar que Albon ainda está na segunda temporada na Fórmula 1 e tem apenas 24 anos. A pressão de uma equipe grande, que talvez não seja equivalente ao talento do piloto, pode destruir sua carreira. Um rebaixamento em 2021, assim como no caso de Gasly, tende a ser um interessante passo para salvar a trajetória de Alex, que já demonstrou pontos positivos na categoria.

Kvyat, por outro lado, está praticamente no fim de sua trajetória pela Fórmula 1. A temporada 2020 não é necessariamente ruim, já que luta por pontos de forma constante e vinha em sequência de três top-10 até o conflito com Albon no GP de Eifel. Porém, como retrato de sua carreira na F1 até aqui, Daniil falha na hora de dar um passo a mais. Enquanto Gasly vence corrida e bate na porta do top-5 em algumas ocasiões, o russo se contenta com um ou dois pontos somados a cada GP.

Kvyat não corre além das expectativas
Kvyat não corre além das expectativas
Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Diferente dos tempos de Vettel, a Red Bull não é caçada pelos adversários, mas tem a missão de caçar a Mercedes e recuperar o título. Para isso, não pode jogar pilotos novos como Gasly e Albon na panela de pressão. Nos tempos de Seb campeão, Mark Webber era o companheiro de equipe. Um piloto experiente, cascudo, que inclusive tinha liberdade para tentar atacar o alemão, e no fim, não tinha nível suficiente.

Depois de experiências fracassadas, trazer um "Webber" para Verstappen é a solução ideal. Nico Hülkenberg e Sergio Pérez são pilotos disponíveis e dispostos a aceitarem este papel.

Porém, a Red Bull não precisa desistir de Albon. Com desempenho prévio positivo na Toro Rosso, uma dupla com Gasly na AlphaTauri, sem a pressão que o time principal exerce, é a melhor solução para manter o anglo-tailandês empregado na F1.

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