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Ferrari vê corridas de classificação aos sábados na F1 como "ideia promissora"

A possibilidade estudada pela Fórmula 1 de adicionar uma corrida de classificação aos finais de semana da temporada 2021 faz sentido para Mattia Binotto, chefe da Ferrari, que expressou seu apoio

1 mar 2021 - 09h51
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Monegasco vem de um quarto lugar no GP da Turquia
Monegasco vem de um quarto lugar no GP da Turquia
Foto: Ferrari Media / Grande Prêmio

A possibilidade da F1 implementar corridas de classificação aos sábados de suas etapas tem sido estudada e, de certa forma, ganhado forma nos bastidores da categoria. No começo de fevereiro, a proposta foi comentada fortemente e seus detalhes ganharam a luz do dia; agora, já em março, é a vez de um nome forte defendê-la: a Ferrari.

Para Mattia Binotto, chefe dos italianos, a ideia é promissora e segue sendo discutida, com possibilidade de colocada em prática já em 2021, ao menos em testes esporádicos: "Acreditamos que mudanças para tornar as corridas mais espetaculares e, eventualmente, imprevisíveis, são boas. Estamos proativos na discussão. Apoiamos a mudanças se ela ajudar a alcançar estes objetivos citados", disse ele ao site Autosport.

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A Fórmula 1 pode ver mudanças importantes (Foto: Red Bull Content Pool)

A ideia da F1 é que as corridas de classificação distribuam pontos aos oito primeiros, em um sistema que ainda não foi definido por completo. Seriam 100 km de distância, representando um terço da distância normal de um GP da categoria. Já a ordem de chegada da corrida sprint serviria como base para a largada da principal. Ou seja, sem uso de grid invertido, sugestão que nunca teve o apoio das grandes equipes.

A corrida sprint aos sábados significa a classificação normal, com pilotos marcando voltas rápidas em busca da pole-position, sendo empurrada para sexta-feira. Um treino livre viria a ser cortado, deixando apenas dois - um na sexta-feira, outro no sábado.

"As discussões estão em andamento. No momento, parecem promissoras para uma boa resolução. Mas acredito que precisamos analisar os detalhes. São eles que vão fazer a diferença. Acho que o trabalho em equipe precisa continuar, e espero que encontremos uma boa solução", completou Binotto.

Segundo a publicação, há a chance do modelo ser testado em três etapas de 2021: Canadá, Itália e Brasil. Uma votação é necessária para que a ideia vá adiante.

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