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Ferrari cogita jogo de equipe em 2022, mas ressalta: "Apenas no momento certo"

Laurent Mekies manteve discurso de que a Ferrari vem em primeiro lugar antes de priorizar qualquer um dos pilotos da equipe e enxerga falta de confiabilidade como principal problema, muito além das estratégias do time em 2022

14 ago 2022 - 09h12
(atualizado às 10h54)
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Carlos Sainz
Carlos Sainz
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

A Ferrari e Charles Leclerc terão muito trabalho para bater Red Bull e Max Verstappen na segunda parte da temporada 2022 da Fórmula 1, que começa no próximo dia 28 de agosto com o GP da Bélgica, em Spa Francochamps.

Embora tenha conquistado oito poles-position e três vitórias em 2022, foram muitos os erros, tanto coletivos como individuais do monegasco, que culminou em uma diferença de 80 pontos no Mundial de Pilotos e 97 no campeonato de Construtores. Neste cenário, a Ferrari passou boa parte da primeira metade do ano respondendo a questões sobre se priorizaria Leclerc e utilizaria Carlos Sainz como escudo para aumentar as chances de título.

À Autosport, o diretor esportivo da equipe, Laurent Mekies, enfatizou que o jogo de equipe é discutido muito mais fora da Ferrari do que dentro do paddock de Maranello. "Sempre fomos muito claros, nosso objetivo é termos o melhor resultado para a equipe. Ferrari em primeiro lugar", falou.

Charles Leclerc rodou sozinho e perdeu chance de vencer em Paul Ricard (Foto: Reprodução)

O francês pediu cautela para que as ordens de equipe aconteçam no momento ideal e não de forma precipitada. "É claro, haverá um ponto em que focaremos em um piloto em detrimento do outro, mas isso não significa esperar pela diferença matemática, e sim estar no período da temporada em que isso será a coisa certa a fazer".

As estratégias da Ferrari na temporada, sobretudo na Hungria e na França, estão sendo bastante questionadas, embora haja uma defesa feroz de Mattia Binotto, chefe da equipe. Mekies seguiu na mesma linha do comandante ferrarista, dizendo que o atraso na transmissão das mensagens de rádio para Sainz em Paul Ricard podem ser um exemplo de como diferentes situações podem ser vistas dentro e fora das equipes.

"Se você pudesse voltar no tempo, novamente, chamaríamos Carlos para fazer o pit-stop exatamente como fizemos naquele dia. Então só mostra o quão complexo é a F1, como é difícil de compreender as razões por trás das estratégias", disse Laurent.

Laurent Mekies e Mattia Binotto descartam jogo de equipe na Ferrari (Foto: Ferrari)

O diretor esportivo da equipe italiana procurou, aliás, apontar sua mira para outras questões que vão além das estratégias da Ferrari que foram prejudiciais na temporada. "Perdemos pontos este ano, temos problema de confiabilidade e situações nas quais precisamos melhorar. Estamos trabalhando muito forte e isso não aumenta a pressão, pelo contrário, ela nos leva a aprimorar corrida após corrida", completou.

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