F1 fala em respeitar desejo de organizadores e descarta fim de semana de dois dias
Stefano Domenicali explicou que os promotores locais têm a vontade de oferecer ao público a experiência completa de um fim de semana de corrida
A F1 descartou a ideia de reduzir para dois dias a duração do fim de semana de corridas. A mudança era considerada como uma das alternativas para ampliar o calendário do Mundial no futuro.
A ideia era que ao invés do modelo tradicional, com treinos livres na sexta-feira, classificação no sábado e corrida no domingo, todas as atividades serão realizadas em só dois dias.
Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram.
No ano passado, esse modelo foi testado no GP da Emília-Romanha, mas apesar de ter agradado pilotos e equipes, foi descartado pelo chefão da Fórmula 1.
De acordo com o dirigente, a rejeição a este novo formato é resultado do desejo dos promotores locais, que preferem o modelo tradicional.
"Todos os organizadores realmente queriam ter uma experiência completa para as pessoas e para a multidão, então precisamos respeitar isso", disse Domenicali ao site da Fórmula 1.
A temporada 2020 teve uma outra corrida com programação de dois dias, mas, no GP de Eifel, a mudança foi resultado do clima, que acabou por cancelar o primeiro dia de treinos. Na ocasião, Lewis Hamilton defendeu a proposta, também por razões de sustentabilidade.
"Serão 22 dias a menos de 20 carros rodando na pista e poluindo o ar e o planeta, o que positivo", avaliou o britânico, que considerou que o novo formato deixava a situação "muito mais difícil" para os pilotos.