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Explosão em Beirute deixa casa de Carlos Ghosn, ex-presidente da Renault, destruída

A informação é do 'Estadão'. Carlos Ghosn vive com a família no Líbano desde que fugiu da prisão domiciliar no Japão. Ninguém da família se feriu

4 ago 2020 - 18h43
(atualizado às 22h04)
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A casa de Carlos Ghosn no Líbano
A casa de Carlos Ghosn no Líbano
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

O ex-presidente de Renault e Nissan, Carlos Ghosn, brasileiro e residente de Beirute, também sofreu com a explosão de grandes proporções que assolou a capital libanesa no começo da noite desta terça-feira (4). Segundo ele próprio, a casa ficou destruída, mas a família está em segurança.

A informação foi dada pelo jornal 'Estado de S. Paulo', que conseguiu entrar em contato com a família Ghosn. O ex-executivo das gigantes da indústria automotiva tem ascendência e passaporte do Líbano, apesar de ser oficialmente brasileiro, e foi para o país se refugiar após acusações de fraude fiscal pela justiça japonesa.

"Estamos todos bem, mas a casa está destruída. Beirute inteira está destruída", disse Carole Ghosn, esposa de Carlos Ghosn, ao jornal.

A casa dos Ghosn fica no bairro nobre de Achrafieh, relativamente próximo ao porto de Beirute e onde está o Hospital Universitário St. George, para onde muitos dos feridos estão sendo encaminhados.

A explosão aconteceu por volta das 18h (horário local) perto do porto da capital, local que funciona como coração da economia libanesa, visto que o país fica bem perto da Europa pela via marítima (aproximadamente 200 km de Larnaca, no Chipre). Segundo o governo local, ainda em estimativas preliminares, a explosão deixou ao menos 73 mortos e 2,7 mil feridos.

Grande Prêmio
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