Em alerta com segurança, FIA faz análise ampla de incidente entre Hamilton e Verstappen
Michael Masi, diretor de provas da FIA para a Fórmula 1, disse que as consequências do polêmico incidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen em Monza já estão sendo analisadas pela entidade. A ocorrência foi considerada incomum pelo australiano
A forma como aconteceu o polêmico incidente entre Max Verstappen e Lewis Hamilton na volta 26 do último GP da Itália chamou a atenção da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Em disputa na curva 1, na chicane do circuito de Monza, os dois rivais na luta pelo título se chocaram, e o carro da Red Bull ficou encavalado ao da Mercedes, e a roda traseira do bólido de Verstappen chegou a acertar o capacete de Hamilton, que teve a vida salva pelo halo.
Michael Masi, diretor de provas da FIA para a Fórmula 1, disse que a entidade está em alerta em razão das consequências incomuns do episódio do último domingo e já começou uma análise mais profunda sobre o caso. A investigação em si não se trata do mérito de quem foi o culpado — os comissários entenderam que Verstappen causou a colisão —, mas sim tem o objetivo de melhorar e aperfeiçoar a segurança dos pilotos, tema constante debatido pela FIA.
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"Incidentes que são diferentes, não necessariamente com grandes impactos de força G ou algo do tipo, mas que são incomuns, nós analisamos. Nosso Departamento de Segurança os examina em detalhes, investiga e vê o que podemos aprender e o que podemos melhorar para o futuro", explicou o australiano em entrevista coletiva no último domingo na Itália.
"É assim que temos muitos dos recursos de segurança que temos hoje e vamos continuar a evoluir no futuro. Já estamos coletando todas os dados, então temos as informações, e todas elas vão para nosso Departamento de Segurança, junto com as fotos e tudo o mais que tivermos pelo caminho", salientou Michael Masi.
O halo, aliás, foi exaltado por Hamilton. Ainda com dores no pescoço em razão do impacto da roda do carro da Red Bull em razão do incidente, o heptacampeão se mostrou grato por estar vivo e bem.
"Sinceramente, posso me considerar muito feliz hoje. Graças a Deus pelo halo que, no fim das contas, me salvou e salvou meu pescoço. Acho que nunca fui atingido antes na cabeça por um carro e é um grande impacto para mim. Não sei se você viu a imagem, mas minha cabeça estava muito inclinada para a frente. Estou há muito tempo competindo aqui e estou muito, muito grato por ainda estar aqui", disse.
"Acho que a Angela [Cullen, sua fisioterapeuta pessoal] vai viajar comigo nos próximos dias. Provavelmente, vou precisar de um especialista só para garantir que esteja bem para a próxima corrida. Parece que está piorando um pouco, já que a adrenalina está passando, mas vou trabalhar com a Angela para acertar isso. Vou viver", sorriu o heptacampeão mundial ao encerrar.
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