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Domenicali vê aumento de calendário na F1 para além de 23 GPs "praticamente impossível"

Stefano Domenicali, novo presidente da Fórmula 1, crê que categoria está em seu limite no número de provas em uma temporada. Para 2021, 23 corridas estão programadas

12 abr 2021 - 09h15
(atualizado às 09h30)
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Ao final da corrida, porém, o alemão insinuou que a Ferrari está ajudando Charles Leclerc na temporada 2020
Ao final da corrida, porém, o alemão insinuou que a Ferrari está ajudando Charles Leclerc na temporada 2020
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

Em meio à pandemia, a F1 resolveu aumentar seu calendário e realizar 23 corridas na temporada 2021. Uma decisão que gera opiniões variadas, mas que também pinta como o limite para a categoria.

É o que avisa Stefano Domenicali, que assumiu a presidência da F1 neste ano. Para o dirigente italiano, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, pensar em ir além destes 23 GPs não é algo que deve ocorrer.

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Ex-CEO da Lamborghini, Stefano Domenicali comanda a F1
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Foto: Lamborghini / Grande Prêmio

"Acho que mais de 23 corridas é muito improvável, talvez até seja praticamente impossível. No momento, há muito interesse em organizar GPs. No futuro, vamos ter de pensar de forma mais cuidadosa sobre quais países são importantes para nossa estratégia", comentou o dirigente.

"Alguns dos eventos do último ano continuaram no calendário por serem palcos históricos com circuitos espetaculares. Mas esses palcos também precisam ter a força financeira para organizar um evento", continuou.

Ou seja: o calendário é grande pois a F1 precisa de dinheiro. "Precisamos pensar quanto podemos cobrar dos organizadores. Esse dinheiro não é só um custo, é um investimento para o país, para a região, para a indústria ao entorno. Se fizermos isso certo, diminuir o número de corridas passa a ser possível novamente", concluiu Domenicali,

Em 2021, Portimão e Ímola foram mantidas após aparecerem no calendário do ano passado em substituição a palcos que não puderam receber a F1 graças à pandemia. Há duas novidades programadas, também: a Arábia Saudita e a Holanda. Claro, alterações são discutidas a todo momento, já que o mundo segue em situação de caos sanitário. O Brasil (com o novo GP de São Paulo), por exemplo, segue em risco de cancelamento.

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