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Diretor-esportivo vê mudança na F1 com "mente aberta" para futuro: "Novo mundo"

Com um alto engajamento da Fórmula 1 nas mídias sociais e as tentativas, em 2021, de emplacar o novo formato de corridas sprint, Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, vê com bons olhos a "mudanças de visão" dentro do esporte

23 set 2021 - 04h17
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A largada da segunda corrida sprint da história da Fórmula 1, realizada em Monza
A largada da segunda corrida sprint da história da Fórmula 1, realizada em Monza
Foto: Beto Issa / Grande Prêmio

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Desde 2016, quando adquiriu os direitos da Fórmula 1, o Liberty Media sempre apostou num maior engajamento das mídias sociais e até mesmo em plataformas de streaming, como a série documental 'Drive to Survive', na Netflix. Para 2021, a grande novidade foram as corridas sprint — a próxima, inclusive, está marcada para o GP de São Paulo —, formato que ainda está sendo testado, mas pode permanecer na categoria já nos próximos anos. E para Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, as mudanças mostram como, hoje, o esporte tem uma "mente mais aberta" para um "novo mundo".

"O que eu gosto é o fato de que a F1 parece estar mudando", disse Brawn, em entrevista à revista britânica Autosport. "Tem-se uma mente mais aberta e as pessoas dentro do esporte estão olhando para o bem geral da categoria, não apenas para suas próprias posições pessoais", acrescentou.

"E o que vejo é esse tipo de novo mundo da F1, que está tendo efeitos de todas as maneiras. A mídia social explodiu na F1, era muito pequena há cinco anos. Zandvoort [casa do GP da Holanda, no calendário após 36 anos], teria acontecido há cinco anos?", indagou o dirigente.

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A largada da corrida de classificação, segunda da temporada, foi determinante em Monza (Foto: Beto Issa)

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"Não sei se este formato [das corridas sprint] ajuda ou não ajuda alguma equipe ou piloto. Particularmente, acho que ajuda. Quando você apresenta uma iniciativa, algumas equipes podem ver se é do interesse deles ou não, e então fica difícil. Mas acho que tudo tem sido muito encorajador", seguiu.

Brawn também afirma que a maior tecnologia não foi só de grande ajuda à organização da Fórmula 1, mas também às equipes. "Após este experimento de corrida sprint, podemos sentar com fatos e números. E, claro, haverá algumas visões subjetivas sobre como devemos seguir em frente, mas pelo menos teremos muitas informações concretas para julgar", explicou Brawn.

"Acho que é isso que me empolga na F1. Temos o novo carro no ano que vem, baseado em análises concretas do que precisamos fazer. Portanto, tudo isso é muito encorajador, estou otimista para o futuro", concluiu.

Por enquanto, a F1 volta neste fim de semana, em Sóchi, com o GP da Rússia.

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