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Diretor de provas da F1 nega relaxamento e diz que regras "estão claras" para pilotos

O diretor de provas Michael Masi rechaçou qualquer influência nas decisões dos comissários nas últimas corridas da Fórmula 1

26 nov 2021 - 09h54
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Diretor de provas da F1, Michael Masi discordou das alegações de Toto Wolff em relação ao regulamento
Diretor de provas da F1, Michael Masi discordou das alegações de Toto Wolff em relação ao regulamento
Foto: Fórmula 1/Twitter / Grande Prêmio

Que o campeonato de Fórmula 1 está pegando fogo, ninguém duvida. Mas, além da disputa ferrenha entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, quem também assumiu protagonismo nas últimas duas corridas foram as decisões do comissários e, por conseguinte, o diretor de provas Michael Masi. Mas Masi quer distância desse destaque.

Depois dos comissários da FIA confirmarem a não revisão da punição do incidente no GP de São Paulo entre os dois postulantes ao título da temporada, o briefing da sexta-feira no Catar foi conturbado e com muita discussão entre os pilotos, de acordo com a revista inglesa Autosport.

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A alegação principal é que de os pilotos desconhecem quando e como as penalidades seriam aplicadas. Trocando em miúdos, que as regras não estão bem definidas ou claras para os pilotos. O diretor de provas da categoria tratou de negar qualquer relaxamento nas regras das corridas e garantiu: os pilotos sabem o que podem fazer.

"Ficou claro para eles o que era esperado. Uns concordam, outros discordam, mas os pilotos estão sabendo que cada caso será julgado de acordo com os méritos", afirmou.

Demora em tomada de decisão na disputa entre Hamilton e Verstappen gerou polêmica (Foto: Reprodução)

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Masi também minimizou sua influência nas decisões dos comissários e deu panorama da avaliação sobre possíveis violações nas regras. "É preciso olhar cada incidente de acordo com seus méritos específicos. Ao contrário do que pensam, não sou eu o juiz, nem o júri. Nós damos uma olhada, temos um grupo de comissários que analisa cada incidente. E, como vimos no Catar, são eles é que determinam se vale a pena uma investigação", afirmou.

O australiano, porém, tratou de se afastar da definição sobre a não-punição a Verstappen. "Não sei… Obviamente, não estava sentado lá quando os comissários tomaram a decisão. Estava sentado como observador, mas somente na primeira parte da reunião, nada além", concluiu.

Apenas oito pontos separam o líder da temporada Verstappen (351,5) do sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton (343,5) e a disputa promete pegar fogo daqui uma semana, quando a Fórmula 1 aterrissa em Jedá para o GP da Arábia Saudita.

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