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Diretor de provas da F1 defende comissários, mas diz que "nenhum será popular"

Michael Masi, diretor de provas da Fórmula 1, argumentou que o formato atual dos comissários é o melhor possível e tem confiança no trabalho

25 nov 2021 - 11h42
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Verstappen e Hamilton seguem na briga mais apertada dos últimos anos
Verstappen e Hamilton seguem na briga mais apertada dos últimos anos
Foto: Florent Gooden/Red Bull Content Pool/Getty Images / Grande Prêmio

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As duas últimas corridas da temporada 2021 da Fórmula 1, no Brasil e Catar, foram recheadas com decisões importantes dos comissários quanto ao destino dos postulantes ao título da temporada 2021. Apesar das críticas, o diretor de provas da F1, Michael Masi, defendeu o formato atual dos comissários bem como o trabalho feito pelos representantes da FIA.

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Masi se colocou contrário à ideia de que os comissários deveriam ser um grupo fixo que seria responsável por todas as etapas do campeonato. Segundo ele, criaria uma distorção. Assim sendo, o que se tem atualmente está aprovado.

"Ouvi algumas coisas de gente que trabalhou em grupos permanentes de comissários e que pensavam que se criava uma parcialidade quando os comissários eram permanentes. Tenho confiança no painel de quatro comissários-líderes que temos e o grupo de comissários-pilotos e na forma como eles se encontram regularmente", disse.

Michael Masi defendeu novamente os comissários (Foto: Alfa Romeo)

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Sobre as muitas críticas feitas nas últimas semanas, o diretor colocou a culpa no fato da briga pelo título estar se aproximando do fim de maneira tão próxima, o que levanta grande tensão.

"Precisamos parar e lembrar que é a primeira vez em muito tempo que estamos numa briga real entre dois pilotos incríveis e duas equipes fantásticas. Não há nenhum regulador no mundo que vai ser popular", seguiu.

"Um regulador de qualquer esporte, seja comissário ou árbitro, é parte do papel que nós assumimos e, do nosso ponto de vista, sempre haverá certas diferenças. No fim das contas, os comissários estão lá para tomar as decisões", finalizou.

As decisões das últimas semanas foram a desclassificação de Lewis Hamilton e multa para Max Verstappen pela classificação no Brasil, a não-punição a Max na corrida brasileira e a punição a Verstappen no Catar - todas com longas demoras.

Os dois líderes do campeonato estão separados por oito pontos com duas corridas pela frente. O GP da Arábia Saudita está marcado para os dias 3-5 de dezembro.

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