PUBLICIDADE

Diretor da Mercedes revela 'desafio' em adaptar proteção para cabeça

8 fev 2018 - 11h02
Compartilhar
Exibir comentários

Uma das grandes novidades para a Fórmula 1 em 2018 é a obrigatoriedade do Halo nos cockpits dos carros. A proteção para a cabeça dos pilotos foi uma forma encontrada pela FIA para tentar minimizar os acidentes que, em alguns casos, foram fatais. Porém, a decisão já contrariada pelos pilotos também está sendo tratada como um "desafio" para as equipes, que tentam adaptar o chassi do carro ao novo instrumento.

Diretor técnico da Mercedes, James Alisson pontuou os motivos que fazem da implantação algo difícil para as equipes, que precisam adaptar todo o carro para que o Halo não prejudique a performance dentro da pista.

"O tubo arredondado é bem ruim aerodinamicamente. Todos nós podemos modificar o halo da melhor forma para cada equipe, porque podemos encaixar uma peça aerodinâmica ao seu redor, o que nos dá abertura para minimizar os efeitos que ele tem na aerodinâmica do carro", disse. "Estamos tentando fazer com que o Halo não afete o andamento e a performance do motor", completou Alisson durante uma postagem da Mercedes nas redes sociais.

Um dos principais "problemas" que o novo equipamento causa para as equipes é em relação ao peso do carro. Por se tratar de uma peça necessariamente forte o suficiente para proteger o piloto em altas velocidades, a constituição do Halo também foi questionada.

"Não se trata de uma peça leve. Tem vários quilos, de titânio, que precisam ser colocados no carro. Há mudanças que precisamos fazer para acomodá-lo e para garantir o peso do carro abaixo do limite. Tivemos de reforçar o desenho do chassi para que ele consiga suportar o peso de um ônibus de dois andares. Precisamos garantir que ele seja forte para proteger o piloto como deve ser", ressaltou o diretor.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade