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Deixar GP do Brasil "nas mãos de picaretas" ameaça futuro da Fórmula 1 no país

Qual a experiência da Rio Motorsports organizando uma corrida? E qual a intenção da empresa de JR Pereira ao desejar um novo autódromo no Brasil? O Cadeira Cativa #27 comentou o assunto e analisou o futuro da etapa brasileira de Fórmula 1 nos próximos anos

13 out 2020 - 06h02
(atualizado às 07h47)
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A Fórmula 1 vai juntar-se à MotoGP e Indy, ficando longe dos autódromos brasileiros. Por isso, relembramos quando o Brasil quis sediar provas, mas nunca tirou do papel
A Fórmula 1 vai juntar-se à MotoGP e Indy, ficando longe dos autódromos brasileiros. Por isso, relembramos quando o Brasil quis sediar provas, mas nunca tirou do papel
Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio / Grande Prêmio

O Cadeira Cativa #27 fugiu um pouco do assunto inicial, a saída da Honda da Fórmula 1, e comentou também a indefinição sobre o futuro do GP do Brasil. Os jornalistas Flavio Gomes, Luiz Alberto Pandini e Rodrigo Mattar analisaram a falta de experiência para organizar corridas e o passado nebuloso da Rio Motorsports, empresa que pretende construir um autódromo no Rio de Janeiro e que adquiriu os direitos de transmissão da F1 no Brasil.

O Cadeira Cativa é o programa do GRANDE PRÊMIO que recebe jornalistas e personalidades marcantes da cobertura de esporte a motor do Brasil.

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Assista ao trecho completo abaixo:

Os maiores pilotos da Fórmula 1 por aproveitamento

Lewis Hamilton é o maior piloto da história da Fórmula 1? Ou é Michael Schumacher? Ah, já sei, é o Ayrton Senna? Ok, nessas horas sempre vem aquele que diz que "vocês dizem isso porque nunca viram Juan Manuel Fangio ou Jim Clark correrem". A verdade é que tudo isso é relativo. Por isso, que tal olhar para os números da F1 de uma forma diferente, pelo aproveitamento?

Claro que nem assim os números, sempre frios, entregam toda a verdade. Há a percepção humana, o envolvimento do público, o que cada um fez além das pistas e, obviamente, as diferenças entre carros e campeonatos das mais diversas épocas. Olhar porcentagens em vez de números absolutos pode, claro, atenuar distorções causadas por épocas em que se corrida muito menos que hoje - mas eleva, também, pilotos que por algum motivo correram muito pouco, entre outas questões.

Michael Schumacher é um exemplo clássico: o alemão, após se aposentar, retornou para a F1 e fez mais três temporadas pela Mercedes. Sem vitórias e com um único pódio, tal período fez com que o aproveitamento do heptacampeão caísse, ainda que sem afetar seus números absolutos.

Além disso, campões que morreram jovens podem ter sido privados de conquistar mais vitórias e títulos, mas também não passaram pelo mesmo período de fim de carreira de campeões como Schumacher, Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, apenas para citar três recentes.

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