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Contrato com Petrobras não assegura brasileiros na McLaren

20 fev 2018 - 18h42
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A nova parceria entre McLaren e Petrobras, oficializada nesta terça-feira, não vai, necessariamente, impedir mais uma temporada sem representantes brasileiros na Fórmula 1. Segundo Bruno Motta, gerente executivo de comunicação e marketing da estatal, este tipo de compromisso não está estabelecido no contrato entre as duas partes.

"Essa liberdade claramente é da equipe: de escolher seus pilotos, de identificar quem é melhor e funciona para conseguir o sucesso que a equipe quer procurar", destacou Motta, em entrevista coletiva. "Em 2018, não temos nenhum piloto brasileiro na F1, mas o Brasil está muito bem representado pela Petrobras", minimizou o gerente.

Pela primeira vez desde o início da década de 1970, não haverá brasileiros correndo nos Grandes Prêmios mundo a fora. O primeiro do País a estrear na categoria foi Emerson Fittipaldi, que entrou na pista pela Lotus. O último a sentar no cockpit da F1, por sua vez, foi Felipe Massa, que se aposentou no fim da última temporada.

Fittipaldi fez bonito defendendo a mesma McLaren. Em 1974, o paulista se sagrou campeão mundial junto à escuderia. Os britânicos ainda somam outros pódios com brasileiros: 1988, 1990 e 1991, com o lendário Ayrton Senna que superou todos os rivais.

Apesar de afirmar que não há relação contratual, Motta não descartou a possibilidade de outras parcerias favoráveis pilotos do Brasil. "Alguém que seja promissor, pode, eventualmente, testar o carro para ganhar um pouco de experiência", destacou.

Na temporada, a escuderia segue com os pilotos Fernando Alonso e o belga Stoffel Vandoorne. Durante o coletiva de imprensa, o novo capacete do espanhol, de cores elétricas, foi exibido.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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