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Com Vettel na pole, Mercedes, Ferrari e Red Bull buscam terceira vitória

9 jun 2018 - 16h36
(atualizado às 16h38)
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O circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, no Canadá, receberá neste domingo a sétima etapa do Mundial de Fórmula 1 de 2018. Largando à frente, o ferrarista Sebastian Vettel, que soma 96 pontos, tem a chance de levar a melhor em cima do atual número um do campeonato, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, e de ampliar a vantagem sobre o terceiro colocado, Daniel Riccardo (72), da Red Bull.

Num início de temporada surpreendente pelo maior nível de competição em relação aos anos anteriores, os três ponteiros já venceram duas corridas cada um, e chegam ao país da América do Norte em busca da afirmação na disputa pelo título deste ano.

Vettel e sua Ferrari largaram na frente com vitórias consecutivas na Austrália e na China, mas perderam o embalo ficando fora do pódio nas três etapas seguintes. Já Hamilton, que abriu a temporada como favorito ao pentacampeonato, só conquistou a primeira vitória no Azerbaijão, quarta corrida, e embalou com o primeiro lugar na sequência, na Espanha. Riccardo, que completou apenas quatro das seis etapas disputadas, venceu na China e em Mônaco, há duas semanas.

Após a prova no circuito de rua do principado a beira do Mediterrâneo, o mais travado do calendário, o circuito canadense alterna longas retas com curvas de baixa velocidade. A potência do motor assume grande importância na pista canadense e, não à toa, a Mercedes tem dominado a prova nos últimos anos, e vem de três vitórias consecutivas com Hamilton.

O piloto britânico é também o maior vencedor da prova no grid atual, e único com múltiplas vitórias, seis ao todo. Se conseguir o topo do pódio neste domingo, Hamilton igualará o recorde de Michael Schumacher, o maior vencedor de todos os tempos.

Com a evolução de Ferrari e Red Bull em 2018, a prova deste domingo promete uma disputa mais acirrada. Para esta prova, a Renault está estreando um novo propulsor, e pode colocar a equipe austríaca em melhor situação diante dos adversários. A Ferrari fará sua segunda corrida com o novo motor que estreou em Mônaco, e, desta vez, poderá colocá-lo à prova de fato.

Sebastian Vettel. por sua vez, minimizou o impacto do upgrade em sua performance. "É difícil de fazer uma previsão. Isso também depende do que os outros estão trazendo para esta pista. Vamos ver," disse o piloto alemão. "Nós temos um carro muito eficiente este ano, e isso pode nos ajudar nesta pista. Eu acho que será uma disputa apertada como nas outras corridas," completou.

A Mercedes é a única que seguirá utilizando no Canadá o mesmo motor que iniciou a temporada. Problemas no desenvolvimento do novo motor adiaram sua introdução para a próxima etapa, no GP da França. Com isso, Hamilton teme que esteja em desvantagem, já que seu motor já disputou seis corridas. "Nós tivemos que tomar a decisão de não trazer o upgrade para cá, infelizmente," disse.

"Nós vamos fazer o melhor que pudermos, mas isso quer dizer que nosso desempenho não será o melhor. Nós temos milhares de quilômetros nesse motor, e ele sem dúvida perdeu desempenho. Num circuito como esse, o problema deve ser amplificado," concluiu.

O GP do Canadá, que marcará a corrida de número 300 do espanhol Fernando Alonso, costuma proporcionar provas interessantes e movimentadas. Não raramente o safety car é acionado, e largar na frente não é garantia de bom resultado. Nas últimas 16 edições da prova, somente em sete o pole venceu, e em quatro oportunidades o vencedor largou de fora do top 5.

A largada para o GP do Canadá está marcada para as 15h10 deste domingo, pelo horário de Brasília.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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