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Chefe da Mercedes vê rivalidade com Red Bull igual a "boxeadores trocando socos"

Toto Wolff, chefe da Mercedes, analisou a rivalidade com a Red Bull, comparou com os anos que enfrentou a Ferrari e ainda descreveu as dificuldades enfrentadas pela equipe alemã ao longo da última temporada da Fórmula 1

22 jan 2022 - 05h02
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Toto Wolff e Christian Horner se cumprimentam em Abu Dhabi
Toto Wolff e Christian Horner se cumprimentam em Abu Dhabi
Foto: Bryn Lennon/Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

COMO MERCEDES E RED BULL INFLUENCIARAM A F1 2021?

Enquanto a Fórmula 1 não começa e Lewis Hamilton segue sumido das redes sociais, Toto Wolff acumula uma entrevista atrás da outra. Nesta semana, o chefe da Mercedes falou com a publicação alemã Auto Motor und Sport sobre diversos assuntos relacionados às temporadas 2021 e 2022.

Wolff comentou sobre a rivalidade com a Red Bull ao longo de 2021, quando a equipe venceu o Mundial de Construtores, mas viu Max Verstappen derrotar Lewis Hamilton na última curva do GP de Abu Dhabi, conquistando assim o Mundial de Pilotos pela primeira vez na carreira.

A Red Bull começou melhor a temporada, mas a Mercedes equilibrou a disputa durante o certame, fazendo com que os rivais chegassem empatados na decisão em Yas Marina.

Toto Woff analisou as diferentes fases da Mercedes na temporada 2021 (Foto: LAT Images/Mercedes)

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"Entemos melhor o carro. Nosso acerto era melhor [na segunda parte da temporada], com menos consumo de pneus. Isso também se refletiu nos resultados", disse o dirigente austríaco.

"Pensamos que seria possível administrar o corte do assoalho na frente dos pneus traseiros. Com a vantagem que tínhamos em 2020, pensamos que seria possível compensar isso, mas foi um grande desafio, foi um erro de cálculo. Durante os testes, notamos como estávamos para trás, nos custou um segundo", revelou.

Toto ainda falou sobre as diferenças entre Red Bull e Ferrari, principais rivais da Mercedes entre 2014 e 2021, quando a Era Híbrida começou na Fórmula 1.

"Na Ferrari, a força vem do motor. Sabíamos que era possível batê-los com a diminuição do déficit nas retas. A Ferrari também comete mais erros, enquanto a Red Bull era mais aberta para golpes, como dois boxeadores trocando socos", pontuou.

"Para mim, é difícil julgar a Red Bull internamente. Nossa força é nossa atitude e valores que sempre mantemos. Talvez conseguimos resolver problemas com mais rapidez e eficiência porque sempre pensamos 'o que fizemos de errado?'", seguiu Wolff.

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