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Chefe da Mercedes aposta que Ferrari "vai descartar ano que vem por completo"

Com a chegada do novo regulamento da Fórmula 1 para a temporada 2022, Toto Wolff acredita que vários rivais sequer vão pensar no próximo ano

11 nov 2020 - 09h59
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Toto Wolff é o chefe da Mercedes desde janeiro de 2013
Toto Wolff é o chefe da Mercedes desde janeiro de 2013
Foto: LAT Images/Mercedes / Grande Prêmio

A temporada 2021 da Fórmula 1 será a última antes da mudança no regulamento técnico da categoria, previsto para 2022. Por isso Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que certas equipe não vão se esforçar tanto assim no próximo ano - incluindo a Ferrari.

Em 2021, já serão vistas algumas pequenas alterações, como no acabamento da planta e simplificação do assoalho à frente dos pneus traseiros, e o aumento do peso mínimo para 749 kg. Assim, o dirigente vê tal ano como um de transição.

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Mattia Binotto, chefe da Ferrari, e Toto Wolff (Foto: Reprodução)

"Haverá equipes, como a Ferrari, que vão descartar 2021 por completo e desenvolverão o carro de 2022 desde o começo do ano", aposta Wolff.

"Então, é evidente que vai ser algo difícil para nós encontrar um bom equilíbrio entre essas duas temporadas", seguiu, em declaração para a emissora austríaca ORF.

Ele também apostou em "mudanças pequenas na classificação" do ano que vem, já que o regulamento não estará tão alterado, mas deixou clara a motivação da Mercedes para 2022: "Tudo foi feito para nos parar".

Mas há o outro lado, também: em junho deste ano, James Allison, diretor-técnico da Mercedes, cravou que a equipe teme, sim, o que vem em 2022: "Nosso trabalho em 2021 vai ser a preparação de uma nova geração de carros para 2022, o que significa que a grande maioria dos investimentos de aerodinâmica de 2021 vai ser só para a temporada seguinte, em 2022 (…). Nós teremos um carro [de 2022] que é essencialmente uma folha de papel em branco, que não tem nada a ver com a geração atual", comentou então.

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