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Chefe da Mercedes aponta falha em sensor no carro de Bottas em Portugal: "Foi lamentável"

Toto Wolff disse que Valtteri Bottas teria condições de passar Max Verstappen e terminar em segundo lugar no GP de Portugal do último domingo se não fosse por um acionamento equivocado de um sensor, que fez com que o motor entrasse em modo de segurança, cenário que fez o finlandês perder potência

3 mai 2021 - 06h47
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Valtteri Bottas foi da alegria no sábado para a decepção no domingo em Portimão
Valtteri Bottas foi da alegria no sábado para a decepção no domingo em Portimão
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

No GP de Portugal do último domingo (2), a Mercedes comemorou a vitória de Lewis Hamilton, a 97ª da carreira do piloto e a 117ª da trajetória da equipe anglo-alemã na Fórmula 1. Entretanto, o sentimento não foi de satisfação plena, uma vez que Toto Wolff entende que seria possível sair do Autódromo Internacional do Algarve com uma dobradinha. Mas o chefe da equipe heptacampeã deixou claro que Valtteri Bottas não teve culpa por não ter conseguido terminar em segundo. O dirigente austríaco falou sobre uma falha no sensor que impediu o 1-2 da Mercedes em Portimão.

Bottas largou na pole-position do GP de Portugal depois de ter superado Lewis Hamilton na classificação no sábado por 0s007. Na largada, o finlandês de 31 anos manteve a primeira posição até ser ultrapassado por Hamilton na volta 20. E logo depois do seu primeiro pit-stop, foi superado por Max Verstappen, que estava com pneus mais aquecidos por ter feito sua parada uma volta antes, aproveitou a oportunidade e fez a ultrapassagem.

Valtteri Bottas sofreu um problema no sensor do carro da Mercedes no GP de Portugal
Valtteri Bottas sofreu um problema no sensor do carro da Mercedes no GP de Portugal
Foto: AFP / Grande Prêmio

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Na sequência da corrida, o nórdico ficou perto, mas não conseguiu se aproximar o bastante de Verstappen para tentar a ultrapassagem no fim. A Mercedes chamou Bottas na volta 63, três para o desfecho da corrida, para colocar pneus macios novos e tentar a volta mais rápida da prova e o ponto extra. A Red Bull respondeu e chamou Verstappen na volta seguinte.

O holandês chegou a fazer a melhor marca da corrida, mas teve seu tempo deletado por ter excedido os limites de pista. Valtteri, que antes fizera 1min19s865, ficou com o ponto extra em Portimão. Foi o prêmio de consolação para quem esperava sair de Portugal com um resultado bem melhor que o terceiro lugar.

Logo depois da corrida, Toto Wolff explicou o problema que impediu Bottas de terminar em segundo lugar.

"Foi lamentável. Porque ele alcançou Max e estabilizou a diferença em 1s5, 1s6, mas ele tinha mais para entregar no fim da corrida. Fizemos uma mudança para tentar ignorar um sensor que dizia que havia um aquecimento elevado com as temperaturas do exaustor e não pudemos trocá-lo. Então, o motor entrou em modo de proteção, e isso lhe custou 5s", disse o dirigente em entrevista veiculada pela revista britânica Autosport.

O chefe da Mercedes falou também sobre o momento em que Hamilton fez a ultrapassagem, sem muita dificuldade, para assumir a ponta depois de superar Bottas. E lastimou pelo fato de o holandês ter perdido o segundo lugar após o pit-stop para Verstappen.

"Claro que, quando você está à frente e o carro atrás de você tem o DRS, aí fica difícil. Naquele momento, Lewis abriu uma pequena diferença e foi embora. Mas ele controlou bem Max. Perdemos o undercut, o que foi uma pena, então o deixamos perder potência com o motor, que entrou em modo de segurança", afirmou.

Ao lastimar por uma chance perdida de fazer dobradinha — e, mais do que isso, de tirar pontos preciosos para Verstappen —, Wolff só torce para que Bottas tenha melhor sorte no GP da Espanha deste próximo domingo.

"Portanto, de forma geral, acho que poderia ter dado certo para Valtteri. Nós nos esforçamos muito e continuamos a dar todo o suporte. Da próxima vez, vamos ver o que ele será capaz de fazer em Barcelona", concluiu.

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