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Chefe da Mercedes admite que quis brincar com imprensa sobre decisão da dupla de 2022

Chefão da Mercedes, Toto Wolff reconheceu que tentou confundir a imprensa ao falar sobre o prazo para a definição da dupla de 2022. A escolha dos heptacampeões está no centro das especulações sobre a formação do grid da próxima temporada

22 jun 2021 - 04h17
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Toto Wolff neste fim de semana de F1 em Paul Ricard
Toto Wolff neste fim de semana de F1 em Paul Ricard
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

Em meio a muitas especulações sobre a formação da dupla para 2022, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que brincou com a imprensa sobre o prazo para uma definição. A escolha dos atuais campeões está no centro da chamada 'silly season' da Fórmula 1, porque ambos os pilotos têm apenas um ano de contrato. Enquanto a posição de Lewis Hamilton parece intocada e depende apenas dele, a de Valtteri Bottas está mais delicada e é o alvo principal dessa fase de boatos do campeonato.

O finlandês enfrenta uma dura oposição de George Russell, piloto do programa da Mercedes e que, desde a estreia na F1, defende a Williams. O jovem inglês ganhou notoriedade dentro do Brackley quando substituiu Hamilton em 2020, no GP de Sakhir. De lá para cá, veio ganhando respeito, mas quase colocou tudo a perder, quando se envolveu em um acidente com Valtteri na etapa de Ímola. Depois do puxão de orelha, George se desculpou. Ainda assim, segue como um nome certo para o próximo ano no time dos carros pretos.

Às vésperas do fim de semana do GP da França, corrida disputada no último domingo, o dirigente austríaco afirmou que a decisão sobre os pilotos só seria tomada após o fim da temporada, em dezembro. Agora, Wolff admitiu que quis somente confundir a imprensa, para tentar afastar as perguntas recorrentes.

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Valtteri Bottas está no centro das especulações para 2022 na F1
Valtteri Bottas está no centro das especulações para 2022 na F1
Foto: Steve Etherington/Mercedes / Grande Prêmio

"Estava apenas brincando. Não vamos esperar até dezembro. É muito tarde", garantiu o chefão da equipe alemã, acrescentando que pretende resolver essa situação no início da segunda metade da temporada.

"Agora ainda é muito cedo. Talvez perto de Monza, para vocês [imprensa] teremos uma boa história", completou.

Embora pareça muito provável que Bottas vá realmente dar lugar a Russell - a imprensa italiana, inclusive, garante que a opção já está feita -, Wolff destacou que o desempenho em pista segue sendo o critério chave para a decisão. "O principal fator é a performance consistente, especialmente em um ano como este tão difícil, em que precisamos dos dois pilotos andando bem", afirmou.

"Se temos um fim de semana em que um abandona ou tem problemas, o outro tem de entregar os resultados."

A Mercedes enfrenta em 2021 uma forte concorrência da Red Bull. Os taurinos, inclusive, lideram ambos os campeonatos, com margem considerável para os heptacampeões. E Bottas vem sendo criticado publicamente pelo desempenho errático e também não parece que vai esperar pela decisão de seus chefes.

E as opções de Valtteri no grid não são tão abundantes caso a troca se concretize. Apesar dos rumores indicarem uma possível volta à Williams, equipe que defendeu entre 2013 e 2016, o GRANDE PRÊMIO soube que a Alfa Romeo desponta como um possível destino do finlandês caso deixe a Mercedes.

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