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Chefe da Ferrari aponta desilusão com pódio perdido em Ímola como "sinal positivo"

Mattia Binotto entende que a Ferrari, ao se decepcionar por ver um pódio escapar depois de ter ficado tão perto do top-3 em Ímola, reflete a mentalidade vencedora. No fim das contas, com o quarto lugar de Charles Leclerc e o quinto de Carlos Sainz, o saldo é considerado positivo no GP da Emília-Romanha

19 abr 2021 - 13h23
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Charles Leclerc e Carlos Sainz no GP da Emília-Romanha
Charles Leclerc e Carlos Sainz no GP da Emília-Romanha
Foto: Scuderia Ferrari / Grande Prêmio

Faltou bem pouco para a Ferrari sair de Ímola, uma das suas corridas de casa na Fórmula 1, com um pódio até inesperado. A escuderia de Maranello flertou com o top-3 em praticamente todo o GP da Emília-Romanha, sobretudo com Charles Leclerc, que andou entre os três primeiros na maior parte do tempo no último domingo (18), em Ímola, mas não conseguiu segurar o melhor ritmo dos carros de Lando Norris e Lewis Hamilton, sendo ultrapassado no fim para terminar em quarto. Carlos Sainz fez uma corrida de altos e baixos, rodou duas vezes no molhado depois de ter largado em 11º, mas se recuperou bem ao longo da disputa e finalizou em quinto lugar.

Perto e longe do pódio ao mesmo tempo, Mattia Binotto disse que a Ferrari deixou Ímola decepcionada por não ter conseguido um troféu no domingo. Mas que, no fim das contas, há margem para analisar o cenário de maneira positiva.

"Toda a equipe está um pouco decepcionada e isso é uma coisa boa, eu acho", disse Binotto em entrevista à emissora italiana Sky Sports. "Sem a bandeira vermelha, temos certeza de que nosso potencial também poderia ter nos levado a um resultado melhor", cravou o dirigente ítalo-suíço.

Charles Leclerc e Carlos Sainz no GP da Emília-Romanha
Charles Leclerc e Carlos Sainz no GP da Emília-Romanha
Foto: Scuderia Ferrari / Grande Prêmio

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Ainda assim, o engenheiro de 51 anos viu um lado positivo na amargura da equipe. Isso porque, mesmo a uma certa distância do pódio, Leclerc e Sainz repetiram o que aconteceu há três semanas, no Bahrein, e levaram a Ferrari à zona de pontuação com dois carros pela segunda vez seguida.

"Ver uma equipe desiludida e amargurada é um sinal positivo, porque a mentalidade é vencer. Isso é um bom sinal", explicou.

"Estamos felizes com o desempenho. Como sempre dissemos, é um ponto de partida, mas se olharmos para o ano passado onde estávamos a 1s da pole, fizemos uma boa classificação, em condições diferentes das do Bahrein", complementou Binotto.

O chefe da Ferrari ainda aproveitou as declarações para falar do desempenho da sua dupla de pilotos. "Quando Charles estava atrás de Max Verstappen, ele não tinha o rádio. Então, ele estava falando com a gente, mas não conseguimos falar com ele", relatou.

Já quanto a Sainz, Binotto disse que o trabalho foi "muito bom", apesar de o espanhol ter ficado fora do Q3 no sábado e de ter protagonizado algumas rodadas ao longo da prova. "Acho que o Carlos está aprendendo cada vez mais, está se encaixando", acrescentou.

"No molhado, em condições difíceis, ele foi muito rápido. Muito bom, estou feliz. A classificação no sábado foi uma exceção. Por isso espero um Carlos muito forte também nas próximas corridas", complementou.

A próxima etapa da F1 na temporada 2021 acontece dentro de duas semanas, em 2 de maio. A categoria vai para Portimão, casa do GP de Portugal.

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