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Chefe da AlphaTauri diz que pandemia "abriu os olhos" da Fórmula 1 sobre gastos

A Covid-19 atingiu diversas categorias do esporte a motor ao redor do mundo e a Fórmula 1 não escapou dos problemas financeiros causados pela pandemia. Para Franz Tost, da AlphaTauri, foi importante para mudar a mentalidade de algumas equipes do grid

19 jan 2021 - 16h54
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Franz Tost, chefe da AlphaTauri, comentou as mudanças nas receitas da F1 em 2020
Franz Tost, chefe da AlphaTauri, comentou as mudanças nas receitas da F1 em 2020
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A pandemia de Covid-19 bagunçou a Fórmula 1 em 2020. Com calendário modificado, etapas canceladas ou adiadas e sem público na maior parte das corridas, a categoria viveu um momento turbulento nas finanças, afetando também as equipes do grid. Franz Tost, chefe da AlphaTauri, porém, vê a fase conturbada como uma maneira de reformular a sustentabilidade no esporte a motor.

Após a crise causada pelo novo coronavírus no ano passado, os times da F1 acordaram em reduzir o teto de gastos para US$ 145 milhões (cerca de R$ 770 milhões) nesta temporada. A mudança acontece pela queda nas receitas da categoria no último campeonato.

"A respeito do limite de gastos, as equipes grandes não aceitariam a redução do dinheiro que gastam sem os problemas da Covid-19. Todo mundo entendeu como será difícil no futuro. As equipes da Fórmula 1 raramente trabalham juntas porque todo mundo tem seu interesse próprio e infelizmente não olham para o objetivo maior", disse Franz Tost ao site Autosport.

AlphaTauri conseguiu uma vitória em 2020, com Pierre Gasly (Foto: Red Bull Content Pool)

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"Mas eu acredito que essa situação especial da Covid-19 abriu os olhos de que será menos dinheiro na mesa do que o esperado. Se você receber menos, você só pode gastar menos do que possui. Além disso, acredito que alguns colegas mudaram a mentalidade", completou.

A Fórmula 1 planejou um calendário normal na temporada 2021, mas a ideia inicial já foi modificada. O GP da Austrália, que abriria o cronograma em março, foi adiado para novembro. Com isso, a abertura do campeonato será no Bahrein. Tost ainda espera que a F1 consiga fazer as 23 corridas previstas.

"Eu realmente espero que a gente consiga voltar ao modo normal. Como você imagina, a F1 não conseguiu o dinheiro previsto no ano passado pela falta de espectadores e porque os organizadores não pagaram muito, então não recebemos muito dinheiro como no orçamento inicial. Espero que tudo esteja sob controle, com torcedores nas corridas, pois esse é o interesse da F1, de que tenhamos uma temporada forte", finalizou.

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