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Chefão da F1 revela "conversas com novas montadoras" e quer antecipar novo motor

Stefano Domenicali contou sobre os desafios que as montadoras vão encarar com a Fórmula 1 nos próximos anos. CEO afirmou que já negocia com novas entradas, e revelou desejo de antecipar introdução de nova unidade de potência

24 jan 2021 - 09h57
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GP de Sakhir – 9.38 – Uma das melhores dos últimos tempos.
GP de Sakhir – 9.38 – Uma das melhores dos últimos tempos.
Foto: AFP / Grande Prêmio

Stefano Domenicali vai encarar vários desafios como novo chefe da Fórmula 1, e o um deles é o de atrair mais montadoras para a categoria, que não vê uma nova fornecedora de unidades de potência nova desde a entrada da Honda, em 2015, e a própria fábrica japonesa deixa o campeonato ao fim de 2021.

Em entrevista à Sky Sports, o substituto de Chase Carey explicou os grandes desafios que a indústria vive hoje, inclusive entre montadoras antigas com outras que investem mais em tecnologia, e citou que mantém conversas com possíveis novas entradas.

"Eu acho que um dos maiores desafios que a indústria automobilística tem hoje é de se sentir mais nova. Existe um tipo de briga entre a escola antiga de montadoras e as novas que estão chegando na parte da mobilidade, mas eu acho que eles podem usar a plataforma para renovar a imagem que precisam para o futuro. O que posso dizer é que estamos em discussões com outras montadoras", comentou o dirigente italiano.

Stefano Domenicali é novo chefão da Fórmula 1 (Foto: Lamborghini)

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"No momento, eles preferem manter o sigilo, mas a boa notícia é que existem outras companhias, bem importantes, que estão dispostas a entender o valor que podem trazer utilizando a plataforma da F1, não só em termos de tecnologia, mas em termos de valor que a Fórmula 1 pode trazer para a indústria automotiva", seguiu.

Domenicali também admitiu que já trabalha para tentar antecipar a introdução da nova unidade de potência, que apesar de não ter uma data oficial, é esperada para entrar na Fórmula 1 em 2025 ou 2026. A categoria também vai passar por uma revolução técnica em 2022.

"Não é possível que a unidade de potência da Fórmula 1 custe o que está custando hoje. Eu acho que existe uma margem, bem grande, e uma das discussões que temos é como nós queremos envolver times e montadoras para tentar antecipar o novo motor para mais cedo do que o esperado, e tenho certeza que estas coisas fazem parte das discussões. E tenho certeza que vamos conseguir", completou.

Grande Prêmio
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