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Carros da Fórmula 1 terão efeito-solo a partir de 2021 para aumentar disputa nas curvas

17 jul 2019 - 11h14
(atualizado às 13h20)
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Em busca de reformulações técnicas para os próximos anos, o Grupo de Trabalho da Fórmula 1 revelou uma novidade importante que deve vigorar a partir da temporada de 2021. Trata-se do retorno do efeito-solo, conceito que busca transferir a pressão aerodinâmica das asas e outros apêndices para o assoalho.

A mudança busca trazer mais disputa nas corridas, principalmente nas curvas. Isso porque, com o efeito-solo, os carros podem seguir uns aos outros nos trechos meândricos dos circuitos. Apesar do impacto significativo, a novidade não deve ser notada à primeira vista, já que a transformação acontece por baixo do carro.

A medida foi proposta para evitar a perda da pressão aerodinâmica quando os carros estão próximos um do outro, que hoje é estimada entre 45% e 50%. Com o efeito-solo, o déficit passa a ser de 5% a 10%. Além disso, acredita-se que os novos pneus com rodas de aro 18 deixarão de sofrer um desgaste significativo, o que permitirá uma disputa mais intensa por posições nas provas.

"Queremos que os carros possam correr e seguir uns aos outros e ter batalhas mais emocionantes. Queremos ter pneus que permitam que os pilotos lutem entre si sem se degradarem ou apenas dêem um curto intervalo para o piloto atacar", afirmou o diretor técnico da FIA, Nikolas Tombazis.

"Serão mais simples que os carros atuais porque muitos dos pequenos componentes foram removidos: especialmente na frente dos defletores, as asas dianteiras serão mais simples. Haverá um difusor indo direto para baixo do carro e túneis sob os defletores da frente para trás", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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