Após três corridas ruins, Ferrari planeja pequenas atualizações para GP da Rússia
A Ferrari sofreu nas últimas corridas da atual temporada — Bélgica, Itália e Toscana —, circuitos de alta velocidade e com longas retas. Por isso, para o GP da Rússia, o time decidiu modificar algumas partes do carro para retomar parte do desempenho perdido
Após nove complicadas etapas em 2020, a Ferrari planeja levar pequenas atualizações para o SF1000 no GP da Rússia. Após os desempenhos ruins nos GPs da Bélgica, Itália e Toscana, a escuderia pretende retomar a performance do carro para o restante da temporada e voltar a pontuar com frequência.
As últimas três provas foram difíceis para a Ferrari. Em pistas de alta velocidade, a equipe sofreu para encontrar bom ritmo nos treinos e nas corridas, andando sempre no fim do pelotão e conseguindo apenas uma passagem para o Q3 — com Charles Leclerc, no GP da Toscana. A falta de potência no motor, exposta nos circuitos com longas retas, e a falta de pressão aerodinâmica atrapalharam a escuderia.
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Com o foco voltado todo para 2021, inclusive revendo os motores, a Ferrari decidiu levar apenas modificações simples para Sóchi, na Rússia, que não devem fazer a equipe brigar por pódios ou vitórias.
Vettel conseguiu, com muito esforço, fechar a zona de pontuação em Mugello (Foto: Ferrari)
"Serão pequenas atualizações que não vão mudar o panorama completo. Eu acho que estamos sem ritmo de corrida neste momento e isso está desgastando muito os pneus", afirmou Mattia Binotto, chefe da equipe.
"Acredito que, do nosso lado, precisamos rever os projetos com a visão de 2021. Eu acho que isso vai tomar mais tempo", acrescentou o dirigente.
Para a próxima temporada, a Ferrari não terá uma grande evolução em relação a 2020. Por conta da pandemia do novo coronavírus, as equipes concordaram em congelamento dos chassis para 2021. A medida é uma forma de evitar mais gastos em um momento de poucas receitas.