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Alpine prevê pódios com frequência a partir de 2024 em "projeto de quatro temporadas"

Laurent Rossi, chefe da Alpine, revelou projeto de 100 corridas da escuderia para alcançar o topo da Fórmula 1 em 2024

18 out 2021 - 09h42
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Esteban Ocon celebra vitória em Hungaroring, a primeira de um motor Renault desde 2014
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Foto: Florion Goga/AFP / Grande Prêmio

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Com uma vitória inesperada conquistada na temporada da Fórmula 1, a Alpine vem apresentando um bom rendimento durante seu primeiro ano sob o novo nome - até 2020, corria sob a alcunha de Renault. Apesar de o triunfo de Esteban Ocon no GP da Hungria ter se dado muito em relação às circunstâncias da corrida, é inegável que o projeto anda acima das expectativas para o ano de 2021. De acordo com o chefe da equipe, Laurent Rossi, a vitória é apenas um vislumbre do futuro que a escuderia de Enstone planeja.

"Temos um projeto de longo prazo, o objetivo é alcançar um nível de competitividade que nos coloque no pódio quantas vezes forem possíveis em 2024", previu em conversa com o portal oficial da F1. "Hoje, em quinto, você consegue facilmente encontrar um caminho. Cada ano será um pouco melhor. É um projeto de 100 corridas, quatro anos, quatro temporadas", revelou.

Independentemente dos resultados conquistados pela equipe, Rossi quer ver evolução a cada novo final de semana, buscando o objetivo de ser uma força dominante da F1 no futuro. O dirigente ainda lembrou que a ordem de forças para 2022 segue uma incógnita com as alterações drásticas que entrarão em vigor no regulamento técnico.

"Precisamos fazer progresso em todas as corridas", afirmou. "Pode ser um progresso que você vê nas pistas, ou que não vê nos pequenos detalhes. A ideia é não parar nunca - e conseguir perceber que estamos indo na direção certa. Ano que vem, a moeda será jogada para o alto", disse Rossi, expressando que as mudanças previstas para 2022 devem embaralhar as forças do grid.

"O que queremos é ter certeza de que temos um nível de desempenho satisfatório quando começamos, que não nos bota muito longe do topo. E daí podemos continuar a subir a montanha", previu. "Estamos aqui para ficar, para melhorar todo ano", finalizou.

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Alpine somou apenas um ponto na Turquia, com o 10º lugar de Esteban Ocon. Alonso foi tocado na primeira curva e caiu para o fundo do grid (Foto: Alpine)

E o suporte recebido pela Alpine garante a estabilidade necessária para que o time foque apenas na evolução, corrida após corrida. Chefe do Grupo Renault, Luca de Meo confirmou a intenção de transformar a equipe de Ocon e Fernando Alonso em uma potência da categoria a médio prazo.

"Estamos aqui para ficar", confirmou de Meo. "Temos ambição. A Alpine é parte de um dos maiores fabricantes do mundo. Estamos incluindo a Alpine no ramo de carros elétricos, desenvolvendo o produto. A ideia é construir ao redor das atividades de corrida um negócio que dê sustentação a essas atividades, o que financiaria a operação. Será um sistema autossustentável. Nossa performance aqui [na F1] dá base a todo o resto", encerrou.

A Alpine somou 104 pontos até aqui na temporada, 58 de Alonso e 46 de Ocon, e ocupa o posto de quinta força do campeonato. A melhor participação da equipe no ano foi justamente na Hungria, quando o francês conquistou a primeira vitória da carreira na F1 e Alonso terminou em quarto lugar. Com a Ferrari apresentando mais do que o dobro dos pontos da equipe francesa (232,5), a briga da Alpine será mesmo pelo quinto lugar entre os Construtores, contra a AlphaTauri, que soma 92.

A próxima etapa da temporada 2021 da Fórmula 1 acontece neste fim de semana com a disputa do GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

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