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Alonso cita experiência como vantagem e vê Alpine "mais preparada" do que em 2021

Fernando Alonso disse acreditar que seus anos na Fórmula 1 são uma vantagem na construção do carro de 2022 e ressaltou o trabalho feito pela Alpine na preparação para a temporada

20 jan 2022 - 04h02
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Fernando Alonso vê Alpine mais preparada para F1 do que há um ano
Fernando Alonso vê Alpine mais preparada para F1 do que há um ano
Foto: Alpine / Grande Prêmio

ATÉ AONDE VAI A TRETA MERCEDES x RED BULL NA F1 2022?

A Alpine assegurou o quinto lugar do Mundial de Construtores da F1 em 2021, muito por conta de duas exibições particularmente especiais de seus dois pilotos: Esteban Ocon venceu um caótico GP da Hungria e Fernando Alonso foi ao pódio no Catar. De resto, muita instabilidade ao longo do ano e os dois competidores atrás do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, na classificação. No entanto, para 2022, o veterano de 40 anos vê a escuderia mais preparada do que na temporada anterior.

"Nós ainda não resolvemos todos os problemas, mas todo mundo vai ter uma opinião diferente", disse o piloto espanhol. "Obviamente, com a experiência de ter trabalhado em outras equipes, eu pude ver algumas coisas em que fomos fracos, e outras áreas em que fomos fortes. Você sempre tenta fazer o time cada vez mais forte, além de mais preparado para 2022", explicou.

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O pódio de Fernando Alonso no Catar foi fundamental para a Alpine em 2021 (Foto: Alpine)

"Acho que estamos mais preparados agora do que estávamos em março [de 2021], no Bahrein, mas ainda temos algumas coisas a resolver", continuou. "Acho que temos que diminuir a distância no motor, é para isso que existe um novo projeto, e também precisamos resolver essa distância no desempenho aerodinâmico", afirmou.

Em busca de resultados melhores e mais consistência, a Alpine passa por diversas mudanças em seu corpo técnico para a temporada de 2022. Recentemente, foram anunciadas as saídas do diretor executivo Marcin Budkowski e do consultor Alain Prost — com direito a polêmica —, além da provável chegada do romeno Otmar Szafnauer, ex-chefe da Aston Martin, para liderar a equipe.

"É difícil saber como identificar o que causa essa distância, então no momento temos apenas ideias", comentou Alonso, sobre as tentativas da equipe de evoluir. "Mas eu entendo que essas ideias sejam para todo mundo. Não apenas para nós, e é um território completamente desconhecido que encontraremos este ano", completou.

Fernando Alonso abraça Esteban Ocon após a vitória do francês no GP da Hungria (Foto: Reprodução/F1)

Por fim, Alonso opinou que agora vê a Alpine com recursos suficientes para reduzir a diferença para as equipes que andam à frente — devido ao teto de gastos. O espanhol reconheceu que a diferença de orçamento será menor em relação a Mercedes, Red Bull e Ferrari, as escuderias que mais gastam.

"Estou otimista de que teremos os recursos certos, temos o compromisso do Luca de Meo [CEO da Renault], de Laurent Rossi [CEO da Alpine], toda nossa gerência está comprometida com a Fórmula 1", disse o espanhol. "O teto de gastos deve ajudar porque não existe mais gasto ilimitado para as melhores equipes", opinou.

"Agora, será mais ou menos o mesmo orçamento para todo mundo e está em nossas mãos construir um bom carro. Se não fizermos, teremos que aprender com nossos erros", ressaltou. "Mas não existe mais o argumento de que 'temos menos dinheiro' ou 'eles estão usando dois túneis de vento'. Não existe mais nada disso. Então, depende de nós", encerrou.

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