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Agora na Red Bull, Pérez destaca "grande oportunidade" na F1: "Vai abrir muitas portas"

Sergio Pérez viveu um inverno intenso com a sua transição para a Red Bull e a adaptação à filosofia de uma nova equipe. "Basicamente, não tive férias", contou. O mexicano acredita que a chegada a um time de ponta da Fórmula 1 vai ser vital para a sua carreira nas pistas

1 mar 2021 - 09h27
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Detalhe mostra a lateral do novo carro da Red Bull para a temporada 2021 da Fórmula 1
Detalhe mostra a lateral do novo carro da Red Bull para a temporada 2021 da Fórmula 1
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Os últimos meses foram intensos para Sergio Pérez. O piloto de 31 anos vive um inverno em que tudo é novo na sua carreira, a começar pela equipe, a Red Bull. Na nova casa, o mexicano nascido em Guadalajara vai contar com um companheiro de equipe de altíssimo nível como é Max Verstappen e vai voltar a trabalhar, depois de mais de dez anos, com Christian Horner, seu patrão nos tempos da antiga GP2. 'Checo' chega a Milton Keynes ciente de que, se fizer um bom trabalho, como foi na Racing Point até o ano passado, vai ter um horizonte muito mais amplo para a sua trajetória no esporte a motor.

Em entrevista veiculada pela revista britânica Autosport, Pérez comemorou a chance que tanto almejava na F1: fazer parte de uma equipe de ponta e pelejar por vitórias e até títulos.

"Eu vejo como uma oportunidade para render o máximo do meu potencial, tendo um carro de primeira e uma equipe de primeira. É uma oportunidade que, sem dúvida, vai abrir muitas portas. E então vamos ver o que vai acontecer", declarou o dono do carro #11.

Sergio Pérez está empolgado com a grande chance da carreira na F1 (Foto: Red Bull Content Pool)

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"Tenho de garantir de fazer a mesma coisa que fiz antes, render ao máximo, aproveitar ao máximo qualquer oportunidade que me dão e simplesmente curtir", destacou.

'Checo', que já vestiu as cores da nova equipe e guiou em um dia de filmagem em Silverstone na esteira da apresentação do RB16B, lembrou os meses insanos que viveu, variando do desemprego, da vitória no GP de Sakhir com a Racing Point e a chance de assinar contrato com aquela que é hoje a segunda melhor equipe da Fórmula 1.

"Foi muito movimentado. Quando assinei o contrato, já era muito tarde, no fim do ano, mas a motivação era muito alta. Basicamente, não tive férias. Trabalhei ao máximo minha forma física para buscar estar o mais preparado possível, estive com os engenheiros na fábrica, dedicando o tempo às coisas que importam para buscar estar em forma e atualizado quando chegar o teste no Bahrein", ressaltou o mexicano, referindo-se aos testes de pré-temporada, entre 12 e 14 de março.

Para Sergio, trata-se de um processo de imersão para estar o mais adaptado possível à nova equipe e sua filosofia de trabalho. Tudo para que o mexicano corresponda às expectativas depois de se destacar na temporada passada, a ponto de fazer com que a Red Bull mudasse seu modus operandi e optasse por um piloto experiente e rebaixar Alexander Albon ao posto de reserva em 2021.

"É um novo desafio. É preciso conhecer gente nova, novas formas de trabalhar e novas técnicas. É preciso abrir muito mais a mente quando se muda de equipe e quando as coisas são feitas de forma diferente. De modo que é uma grande oportunidade também como piloto para crescer em todos os aspectos", concluiu.

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