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Fórmula Indy

Maldição da pole? Em que lugar a história diz que é melhor largar na Indy 500

Mais da metade dos vencedores das 500 Milhas de Indianápolis largou entre os cinco primeiros, apesar do pole-position vencer a prova só 20% das vezes

25 mai 2022 - 04h47
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Scott Dixon conquistou a quinta pole da carreira nas 500 Milhas de Indianápolis
Scott Dixon conquistou a quinta pole da carreira nas 500 Milhas de Indianápolis
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

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Largar na pole-position não é garantia nenhuma de vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Que o diga Scott Dixon, que conquistou sua quinta pole no último domingo, mas tem apenas uma vitória na corrida. Ou então Ed Carpenter, que é o único piloto da história da categoria com pelo menos três poles sem nunca ter vencido.

Ainda assim, largar na frente é importante em Indianápolis. Por mais que a corrida tenha reviravoltas e abra possibilidade para boa parte do grid vencer, o histórico mostra que quem triunfa no Brickyard costuma começar nas primeiras fileiras.

Em mais da metadedas 105 edições das 500 Milhas de Indianápolis até aqui (56,19%), o vencedor largou nas cinco primeiras posições. O número aumenta ainda mais quando pensamos na metade de cima do grid, considerando o número de 33 carros. Apenas 14 pilotos conseguiram vencer a prova largando da 17ª posição para baixo.

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Vencedores da Indy costumam largar nas cinco primeiras colocações

Largar na parte do cima do grid costuma refletir talento do piloto e desempenho do carro. Se há problema com algum dos dois critérios, a chance de se classificar bem e sair com a vitória obviamente será menor. Nas últimas cinco edições, o campeão estava entre os oito primeiros após a classificação.

Em 2022, temos três equipes em destaque nas oito primeiras posições. A Ganassi aparece como a grande favorita, com quatro entre os seis primeiros, seguida pela Carpenter e a McLaren, cada uma com dois pilotos nas três primeiras filas. É bem provável que o campeão de 2022 esteja neste grupo.

Maldição da pole-position

Diferentemente de outros circuitos e outras categorias, a pole-position tem um peso um pouco menor no Indianapolis Motor Speedway. Apenas 21 vezes o pole ganhou a prova, uma média de uma vez a cada cinco corridas (curiosamente idêntica aos números de Scott Dixon). Em tempos recentes, parece haver uma maldição para o primeiro a ver a bandeira verde.

Nas últimas doze edições da Indy 500, em apenas uma o pole-position conseguiu converter a posição de largada em vitória, feito obtido pelo francês Simon Pagenaud em 2019. O período inclui também uma sequência histórica de cinco anos seguidos em que o vencedor largou atrás da 10ª colocação, entre 2012 e 2016, algo que nunca havia acontecido antes.

Historicamente, nenhuma outra posição de largada obteve tanto sucesso quanto a pole, como é de se esperar. A terceira colocação no grid já rendeu 13 vencedores, enquanto a segunda 11. Ainda assim, os resultados de quem larga na frente costumam variar bastante.

Resultados dos pole-positions na história das 500 Milhas de Indianápolis

Em quase metade das vezes (44,76%), o líder na largada sequer conseguiu terminar entre os 10 primeiros. Em uma prova tão movimentada e cheia de fatores na disputa, converter a pole-position não é fácil, mas se mostra como o caminho menos difícil para a vitória. É assim que Scott Dixon vai em busca de seu segundo triunfo na Indy 500.

A 106ª edição das 500 Milhas de Indianápolis está marcada para o dia 29 de maio, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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