PUBLICIDADE

Fórmula Indy

Ericsson sobrevive em relargada final, bate O'Ward e fatura Indy 500 de 2022

Marcus Ericsson passou Pato O'Ward nas voltas finais e venceu as 500 Milhas de Indianápolis pela primeira vez. Tony Kanaan cruzou a linha de chegada em terceiro, e Scott Dixon teve derrota traumática

29 mai 2022 - 16h50
(atualizado às 17h05)
Compartilhar
Exibir comentários
Marcus Ericsson é vencedor da Indy 500
Marcus Ericsson é vencedor da Indy 500
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

QUEM SÃO OS FAVORITOS PARA VENCER A INDY 500 DE 2022?

23 anos depois, a Suécia está no topo das 500 Milhas de Indianápolis. Marcus Ericsson venceu a 106ª edição da corrida, disputada neste domingo. O piloto da Ganassi assumiu a liderança depois da última janela de pit-stops, ultrapassando Pato O'Ward na pista, e ainda sobreviveu a uma relargada depois de bandeira vermelha nas voltas finais para vencer.

O brasileiro Tony Kanaan ficou na terceira posição. O piloto da Ganassi chegou a estar no briga pela vitória e liderou algumas das voltas finais, mas uma batalha com Felix Rosenqvist no fim o fez perder contato com Ericsson e O'Ward, que estavam à frente. O sueco da McLaren foi quarto, e o top-5 foi completado por Alexander Rossi, que fez grande recuperação após sair de 20º.

Helio Castroneves foi um dos destaques da corrida. Após largar de 27º, conseguiu remar bastante para finalizar na sétima posição, atrás de Conor Daly, mas à frente do companheiro de equipe Simon Pagenaud, que veio logo atrás. Álex Palou e Santino Ferrucci completaram o top-10.

Pole-position, Scott Dixon encarou uma derrota traumática. Mesmo sendo o piloto que mais liderou voltas, ele finalizou apenas em 21º depois de pagar uma punição drive-through por exceder o limite de velocidade nos boxes.

Em sua primeira participação nas 500 Milhas de Indianápolis, o francês Romain Grosjean acabou no muro. O piloto da Andretti estava no top-15 da corrida quando perdeu o controle na curva 2 na volta 107, batendo sozinho e de forma bastante parecida com Rinus VeeKay e Callum Ilott.

A Indy retorna já no próximo fim de semana com o GP de Detroit, no Belle Isle Park.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Saiba como foi a Indy 500 de 2022:

A bandeira verde foi dada às 13h46 (de Brasília). Dixon partiu bem e tentou se defender de Palou, mas acabou perdendo a liderança ainda na primeira volta na reta oposta. VeeKay também tirou o neozelandês da frente. Kanaan seguiu em sexto, enquanto Castroneves era o 27º. Scott retomou o segundo posto no quinto giro, enquanto Tony seguia na cola de Ed Carpenter.

Na abertura da oitava volta, o pole Dixon retomou a ponta sobre Palou, o que durou apenas um giro, com o espanhol em primeiro de novo. Enquanto isso, Castroneves superou Colton Herta e Callum Ilott, pulando para 25º. Scott pulou para a liderança na volta 13, mas ficou na frente do pelotão apenas por cinco giros, vendo o companheiro de equipe Álex o superando.

Com 20 voltas, o top-10 era formado por Palou, Dixon, VeeKay, Ericsson, Carpenter, Kanaan, O'Ward, Rosenqvist, Ferrucci e Grosjean. Scott retomou a liderança na volta 23, e se manteve ali até o 30º giro de corrida, quando abriu a rodada de pit-stop dos líderes. Palou veio na 31, Veekay na 32, e a 33 teve o trio Ericsson, Carpenter e Kanaan nos boxes.

Com todos os pilotos oficialmente parando pela primeira vez, Palou surgiu na ponta, seguido por VeeKay, Dixon, Ericsson, Carpenter, O'Ward, Rosenqvist, Ferrucci, Kanaan e Sato.

Na volta 39, a primeira bandeira amarela surgiu após forte pancada de Rinus VeeKay, da Carpenter. O holandês era o segundo colocado da corrida, e traseirou na saída da curva 2, atingindo o muro com violência, mas saiu do carro sozinho e sem ferimentos aparentes. Christian Lundgaard, Kyle Kirkwood, Will Power, Dalton Kellett e Stefan Wilson optaram por parar de novo durante a amarela.

A relargada aconteceu na volta 47. Tony Kanaan veio em grande ritmo ultrapassando Takuma Sato e Felix Rosenqist da frente. Dixon superou Palou e assumiu a ponta, enquanto O'Ward pulou para terceiro ao superar Marcus Ericsson. Castroneves surgiu em 19º.

Scott Dixon e Álex Palou seguiram trocando a liderança nas voltas seguintes. Colton Herta quase bateu e caiu para as últimas posições e reclamava de problemas no carro. Castroneves ganhou mais posições, pulando para 17º.

Em segundo, Dixon abriu a rodada de pit-stop dos líderes na volta 69. Palou veio na seguinte, e a bandeira amarela surgiu de novo, agora com Callum Ilott. O inglês da Juncos rodou sozinho, tal como VeeKay, e bateu forte no muro. Álex precisou sair dos boxes sem parar por conta da entrada do pace-car, mas retornou na volta seguinte com a iminência de pane seca, sofrendo uma punição e precisando relargar de último.

Os pits foram abertos e o restante do pelotão foi aos boxes para a segunda rodada de pit-stops. A nova ordem dos carros ficou com Dixon na ponta, com Conor Daly em segundo, O'Ward em terceiro, Ericsson em quarto e Kanaan em quinto. Ferrucci, Carpenter, Rosenqvist, Newgarden e Sato completavam o top-10. Castroneves era 16º.

A relargada veio na volta 78 da corrida. Dixon manteve a liderança apesar da pressão de Daly, O'Ward e Ericsson inverteram posições duas vezes na briga por terceiro. Conor chegou a pular para o primeiro posto, mas apenas por uma volta, caindo para o segundo lugar, feito que se repetiu momentos depois. Helio Castroneves passou Alexander Rossi e assumiu o 14º lugar.

Com metade da corrida completada, Dixon seguiu na liderança, com Daly em segundo, seguido por O'Ward, Ericsson, Kanaan, Ferrucci, Carpenter, Newgarden, Rosenqvist e Sato. E no início do ciclo de pit-stops, Romain Grosjean bateu, causando a amarela na volta 107. O francês da Andretti atingiu o muro na curva 2, no mesmo trecho de VeeKay e Ilott.

Daly conseguiu parar antes da amarela. Os boxes foram abertos para o restante do pelotão. A nova ordem dos carros tinha Daly na liderança, seguido por Dixon, O'Ward, Ferrucci, Rosenqvist, Carpenter, Kanaan, Ericsson, Sato e Pagenaud. Castroneves era o 12º.

A relargada aconteceu na volta 113. O'Ward veio em grande estilo e pulou de terceiro para primeiro. Dixon se segurou em segundo, enquanto Ferrucci tentou pular para terceiro, mas não se manteve. No giro seguinte, Scott retomou a liderança sobre Pato, e Rosenqvist surpreendeu, assumindo o quarto lugar.

Com 130 voltas, Dixon conseguiu abrir 0s4 de vantagem para Pato, que carregava outros 0s6 para Daly. Com problemas mecânicos, Colton Herta acabou abandonando no 136º giro. Scott veio aos boxes para o quarto pit-stop da corrida na volta 142, Daly entrou na 143, enquanto O'Ward veio apenas na 146, mas saiu bem à frente dos rivais.

Pato entrou nas 50 voltas finais como líder, seguido por Dixon, Rosenqvist, Daly, Ferrucci, Ericsson, Kanaan, Pagenaud, Castroneves e Rossi. Andando em 11º, Scott McLaughlin causou uma amarela ao bater na curva 3, na volta 152. O neozelandês da Penske era 11º no momento do forte acidente.

A relargada veio na volta 159. Dixon foi para cima de O'Ward e tomou a liderança. Quem brilhou foi Alexander Rossi, que pulou para o sexto lugar. Pato retomou a ponta sobre o neozelandês, que passou a lidar com a pressão de Rosenqvist. Porém, Scott ganhou ritmo de novo e assumiu o primeiro posto mais uma vez.

Entre os líderes, o primeiro a vir para o pit-stop final foi Rosenqvist, na volta 172. Dixon entrou na 175, levou uma punição por excesso de velocidade nos boxes, cumprindo um drive-through. O'Ward veio para a parada final na volta 177. Kanaan assumiu a liderança de forma momentânea, parando com 17 para o fim.

Álex Palou chegou a assumira liderança antes dos pit-stops. Kanaan voltou forte da parada e ultrapassou Rosenqvist e Harvey. Marco Andretti esteve na liderança, seguido por Jimmie Johnson. Ambos vieram aos boxes e entregaram a liderança nas mãos de Marcus Ericsson, que tinha forte vantagem sobre O'Ward. Tony era terceiro.

Jimmie Johnson era 23º quando bateu na volta 194 e gerou uma nova bandeira amarela. Quando os carros entraram no 197º giro, a prova acabou interrompida por bandeira vermelha.

A relargada aconteceu com duas voltas para o fim. Ericsson partiu bem e segurou a ponta. Tony não veio bem e acabou ultrapassado por Rosenqvist. O brasileiro retomou o terceiro lugar. Pato tentou ultrapassagem na curva 1 na última volta, mas sem sucesso. Uma última batida, agora com Sage Karam, consagrou a vitória de Marcus Ericsson.

Indy 2022, 500 Milhas de Indianápolis, Corrida:

1 M ERICSSON Ganassi Honda 200 voltas  
2 P O'WARD McLaren Chevrolet +1.792  
3 T KANAAN Ganassi Honda +3.517  
4 F ROSENQVIST McLaren Chevrolet +4.126  
5 A ROSSI Andretti Honda +4.980  
6 C DALY Carpenter Chevrolet +5.079  
7 H CASTRONEVES Meyer Shank Honda +6.561  
8 S PAGENAUD Meyer Shank Honda +7.093  
9 A PALOU Ganassi Honda +8.244  
10 S FERRUCCI DRR Chevrolet +9.832  
11 J PABLO MONTOYA McLaren Chevrolet +10.764  
12 JR HILDEBRAND Foyt Chevrolet +11.655  
13 J NEWGARDEN Penske Chevrolet +11.827  
14 G RAHAL RLL Honda +12.425  
15 W POWER Penske Chevrolet +13.303  
16 D MALUKAS Dale Coyne Honda +13.628  
17 K KIRKWOOD Foyt Chevrolet +14.586  
18 E CARPENTER Carpenter Chevrolet +15.560  
19 D DEFRANCESCO Andretti Honda +15.821  
20 C LUNDGAARD RLL Honda +16.330  
21 S DIXON Ganassi Honda +18.123  
22 M ANDRETTI Andretti Honda +25.200  
23 S KARAM DRR Chevrolet +1 volta NC
24 J HARVEY RLL Honda +1 volta  
25 T SATO Dale Coyne Honda +1 volta  
26 D KELLETT Foyt Chevrolet +2 voltas  
27 S WILSON DragonSpeed Chevrolet +2 voltas  
28 J JOHNSON Ganassi Honda +7 voltas NC
29 S MCLAUGHLIN Penske Chevrolet +50 voltas NC
30 C HERTA Andretti Honda +71 voltas NC
31 R GROSJEAN Andretti Honda +95 voltas NC
32 C ILOTT Juncos Chevrolet +132 voltas NC
33 R VEEKAY Carpenter Chevrolet +162 voltas NC
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.
Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade