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Fórmula Indy

Dixon abre 2021 pouco brilhante, mas rivais já devem se preocupar com regularidade

Scott Dixon passou longe de ter sido destaque no Alabama e, principalmente, em São Petersburgo, mas é o único piloto que, até aqui, somou dois top-5 na Indy 2021. E isso já é motivo mais do que suficiente para colocar uma pulga atrás da orelha da concorrência

28 abr 2021 - 04h32
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Scott Dixon está bem discreto. E isso é um perigo
Scott Dixon está bem discreto. E isso é um perigo
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

Scott Dixon não venceu nenhuma das duas primeiras corridas da temporada 2021 da Indy, é verdade, mas já desponta como o piloto mais regular do grid no campeonato. Único a ter conseguido top-5, tanto no Alabama, quanto em St. Pete, o neozelandês inicia o ano com aquela que foi sua principal marca em tantos dias gloriosos de categoria: a regularidade.

Uma primeira olhada para a classificação do campeonato, com Dixon em terceiro e com duas vitórias a menos que em 2020, pode enganar. É que a temporada passada, a do hexacampeonato do piloto da Ganassi, foi totalmente fora da curva, já que Scott começou com três triunfos consecutivos e criou ali uma margem que jamais foi tirada pelos rivais. Mas nunca foi esse seu perfil dominante real.

O Dixon mais conhecido e talvez até mais letal que a Indy se acostumou a ver é esse aí que inicia 2021. Para efeito de comparação, a campanha do título de 2018 começou com um sexto e um quarto lugares. A do caneco de 2013 não foi muito diferente: um quinto e um segundo. Em 2021? Terceiro e quinto.

Scott Dixon vem devagar e sempre em 2021, mas pronto para dar o bote
Scott Dixon vem devagar e sempre em 2021, mas pronto para dar o bote
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

Outro ponto que não deve ser desprezado de maneira alguma é o retrospecto de Dixon nas corridas que já foram realizadas. Por mais que seja raro, o veterano não tem qualquer triunfa conquistado nem em Barber, nem nas ruas de St. Pete, ou seja, dois top-5 não são nada de se jogar fora.

Além disso, Josef Newgarden, grande rival de Dixon nos últimos anos, tinha ótimo histórico em ambas as pistas. No Alabama, três triunfos, enquanto que em St. Pete Josef vinha de duas vitórias seguidas, incluindo aí a atuação histórica de 2020. Por mais que tenha se recuperado e sido segundo nas ruas da Flórida, o americano já aparece atrás do neozelandês na tabela de pontos.

As próximas corridas devem ditar os rumos do campeonato. O fim de semana de agora tem rodada dupla no Texas, prova que teve como vencedor em 2020 justamente Dixon. O primeiro oval da temporada vai ser uma oportunidade interessante de ver se o piloto da Ganassi vai ser mais agressivo, como no ano passado, ou se vai novamente em busca de bons pontos pensando lá na frente.

Scott Dixon foi ao pódio em Barber, prova vencida pelo companheiro Álex Palou
Scott Dixon foi ao pódio em Barber, prova vencida pelo companheiro Álex Palou
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

O fato é que Scott venceu em 2020 com uma performance fora da curva. Para o bem, emendando três vitórias de cara e disparando na frente. Para o mal, quase que entregando o campeonato com uma série de erros tolos enquanto Newgarden empilhava grandes performances e vitórias. Mas, no fim, foi campeão. E é só isso que importa.

A versão 2021 de Dixon lembra mais o piloto dos outros cinco títulos: cerebral, estrategista, até um pouco pragmático. A ver se a postura se repete nas próximas corridas, mas, por enquanto, Scott está a um tropeço mínimo de Álex Palou e Will Power de assumir a liderança do campeonato. E aí, sabemos bem, fica ruim de virar.

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