Calderón quer inspirar nova geração na Indy: "Precisamos de mais mulheres"
Tatiana Calderón falou sobre as dificuldades em seu primeiro ano de Indy e disse que quer ser exemplo para jovens garotas entrarem no mundo do automobilismo
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Tatiana Calderón faz sua primeira temporada na Indy nesta temporada. Depois de anos competindo no circuito europeu, a colombiana optou por mudar a rota de sua carreira e, em 2022, divide o carro #11 da Foyt com JR Hildebrand, que guia nos ovais enquanto Tatiana pilota nos circuitos mistos e de rua. Com pouco tempo de testes, ela revela que a adaptação tem sido mais difícil do que o esperado.
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"Tem sido muito difícil para mim o ano de novata com tão poucos testes. Acho que nós melhoramos particularmente nos circuitos mistos, onde posso explorar um pouco mais o limite do carro. Os circuitos de rua são realmente difíceis aqui, em comparação com a Europa ou outros lugares. Os solavancos que você experimenta em Detroit, por exemplo, acho que é algo bem único da Indy, que você pode ter todos esses tipos de pistas", explicou Calderón ao site Motorsport.
"Eu tenho gostado de sofrer um pouco também. É difícil, mas nós gostamos de uma boa competição. Espero que, quando chegarmos a lugares onde estive antes, como Indianápolis, Mid-Ohio, onde testei pela primeira vez no ano passado em julho, espero que nosso desempenho possa continuar melhorando nessas pistas que já conheço", disse a pilota da Foyt.
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Tatiana Calderón quer ser exemplo para jovens garotas (Foto: IndyCar)
Tatiana era até aqui a única mulher a disputar a temproada da Indy, mas, neste final de semana em Road America, a suíça Simona de Silvestro mas a primeira de três participações com a Paretta Autosports, uma equipe exclusivamente feminina. A colombiana espera que sua figura, assim como a de Simona, ajude a inspirar a entrada de mais mulheres no automobilismo.
"Acho que às vezes é preciso ver para acreditar, para a geração mais jovem querer estar na Indy, porque há mulheres que podem competir contra homens em um campeonato muito disputado. Espero que juntas [com Simona De Silvestro, que faz seu retorno na Indy neste final de semana em Road America] possamos manter esse momento e ver mais mulheres começando em monopostos, porque no final é disso que precisamos", afirmou Calderón.
"Uma das coisas que amo no automobilismo americano é que os paddocks são mais abertos para crianças, para mais pessoas, então você consegue interagir com algumas das meninas. Apenas um aperto de mão ou uma foto pode mudar sua visão sobre o esporte. Isso é algo que você sente com os pais deles também. É como, 'Olha, é uma garota, você também pode fazer isso!'", concluiu a colombiana.
O GP de Elkhart Lake, no circuito de Road America, acontece neste domingo (12), com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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