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Fórmula E se prepara para bater marca de 100 corridas em Seul. Di Grassi é único 100%

A Fórmula E vai alcançar a marca de 100 corridas em Seul, no fim de semana de encerramento da temporada 2021/2022, que vai decidir o campeão e aposentar os carros Gen2

12 ago 2022 - 08h42
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Histórico na Fórmula E, Di Grassi celebra o título de 2016/2017
Histórico na Fórmula E, Di Grassi celebra o título de 2016/2017
Foto: Fórmula E / Grande Prêmio

CHEGOU A GRANDE FINAL: FÓRMULA E SE PREPARA PARA DECIDIR TÍTULO EM SEUL

O encerramento da temporada 2021/2022 da Fórmula E, em Seul, não vai apenas coroar um campeão inédito, mas também será responsável por representar um marco na categoria: a última corrida do ano será a 100ª da história da modalidade de monopostos elétricos, divididas em oito temporadas desde 2014. A centésima prova da FE também será a última dos carros Gen2, com a introdução dos Gen3 confirmada para o ano que vem.

Lucas Di Grassi, que vai encerrar sua passagem pela Venturi na Coreia do Sul antes de assumir suas funções como titular da Mahindra, é o único piloto da história a ter participado de absolutamente todas as corridas. Maior vencedor da história da Fórmula E ao lado de Sébastien Buemi, com 13 triunfos, o brasileiro conquistou o título da temporada 2016/2017 com a Audi.

"Acho que o campeonato evoluiu", afirmou o brasileiro ao comentar a marca centenária da categoria. "Todo mundo consegue ver que é o caso. Desde a primeira temporada, tivemos mudanças drásticas — [a Fórmula E] ficou mais madura e saiu de ser algo novo e cheio de dúvidas para algo que conseguiu entregar o que prometia", avaliou.

A McLaren já apresentou seu carro Gen3, o primeiro da equipe na história da Fórmula E (Foto: McLaren)

Além do título de Di Grassi pela Audi — que tinha parceria com a Abt, de volta ao grid e com um acordo técnico de cooperação com a Mahindra, novo time de Lucas —, outro cinco pilotos já conquistaram o título da Fórmula E: Nelsinho Piquet em 2014/2015, Buemi em 2015/2016, Jean-Èric Vergne em 2017/2018 e 2018/2019, António Félix da Costa em 2019/2020 e Nyck de Vries em 2020/2021.

Em 2021/2022, o título está entre Stoffel Vandoorne, Mitch Evans e Edoardo Mortara. No entanto, a vantagem do belga antes das duas corridas em Seul é de 36 pontos em relação ao neozelandês da Jaguar, o que cria um favoritismo evidente de que a taça permanecerá na garagem da Mercedes.

Por falar nas equipes, a Fórmula E teve um número menor de campeãs entre as Construtoras em suas oito edições: apenas quatro, com um tricampeonato da Renault nas três primeiras temporadas, o título da Audi com Di Grassi em 2016/2017, um bicampeonato da DS Techeetah nos dois anos seguintes e o primeiro título da Mercedes no ano passado.

Para 2022/2023, o grid terá algumas mudanças de configuração entre os times. A Mercedes deixará a categoria e será substituída pela McLaren, que vai assumir suas atividades. Algo parecido vai acontecer com a Venturi, que assinou uma parceria e será absorvida pela Maserati. A Abt vai retornar ao paddock no ano que vem, desta vez sem o acordo com a Audi — o vínculo na nona temporada será com a Mahindra.

Di Grassi empatou com Buemi em 13 vitórias e se tornou o maior vencedor da Fórmula E em Londres (Foto: FIA Fórmula E)

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Assim, é natural esperar por mais mudanças entre os assentos, que já começam a ter suas primeiras confirmações. Além de Di Grassi na Mahindra, Robin Frijns está de saída da Envision para a Abt e será substituído por Sébastien Buemi — este que disputa o campeonato atual pela Nissan, que foi atrás de Sacha Fenéstraz para assumir o posto.

Outro ex-campeão de mudança será Jean-Èric Vergne, que vai para a nova DS Penske e se juntará a Stoffel Vandoorne, podendo formar uma forte dupla com três títulos da categoria no currículo — se o belga confirmar a conquista da taça em Seul, é claro.

Entre tantas outras mudanças, a Fórmula E se direciona para sua marca centenária e o encerramento da temporada 2021/2022 em Seul. As duas corridas do final de semana acontecem às 4h (horário de Brasília), com as classificações previstas para as 23h40 de sábado e domingo — e você confere a cobertura completa de tudo que acontecer no GRANDE PRÊMIO, além da transmissão ao vivo na TV Cultura e no SporTV 3.

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