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FIA estuda implementar combustível sustentável em F2 e F3 a partir de 2023

F2 e F3 vão passar a utilizar combustível 55% sustentável a partir de 2023, número que deve subir até 100% em 2027 com o objetivo de ajudar a F1 a zerar sua emissão de carbono

3 set 2022 - 10h00
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A F2 vai passar a ter um combustível sustentável a partir do ano que vem
A F2 vai passar a ter um combustível sustentável a partir do ano que vem
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

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A Fórmula 2 e a Fórmula 3 passarão por uma mudança importante no ano que vem. Em decisão tomada pela FIA para ajudar a Fórmula 1 a alcançar o objetivo de ter um combustível menos nocivo ao meio ambiente a partir de 2026, as duas categorias passarão a usar um combustível 55% sustentável já a partir de 2023, em porcentagem que vai aumentar ano a ano e atingir os 100% em 2027.

A decisão faz parte do conjunto de medidas tomadas pela Fórmula 1 para aumentar sua sustentabilidade, com o objetivo máximo sendo o de se tornar uma categoria com emissão zero de carbono a partir de 2030. Todos os campeonatos chancelados pela FIA passarão a exigir carros com combustível 100% sustentável a partir de 2026, ao mesmo tempo em que o novo regulamento de motores entrará em vigor na Fórmula 1.

"A Aramco é a líder nesse segmento, e — ainda está sujeito à aprovação do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA — vai cumprir nossas ambições sobre o combustível sustentável, trabalhando em colaboração estreita com nossos colegas na F2 e na F3, que não apenas trazem os pilotos do futuro, mas oferecem um excelente campo para testes para a engenharia mais recente do automobilismo", disse Stefano Domenicali, chefão da F1.

F3 também está inclusa e vai receber o novo combustível a partir do ano que vem (Foto: F3)

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"Em 2026, a F1 vai partir para um combustível sustentável com emissão zero de carbono, o que oferece uma solução inovadora para o setor automotivo e além. Com o apoio da Aramco e todas as nossas fabricantes, podemos acelerar o setor em direção à emissão zero", afirmou.

O novo combustível, entretanto, não exigirá grandes mudanças nas unidades de potência que são atualmente utilizadas nas duas categorias de base. Bruno Michel, CEO da F2 e da F3, destacou a importância da sustentabilidade na sociedade atual e apoiou a medida tomada pela FIA em direção ao combustível 'verde'.

"A sustentabilidade é uma prioridade no mundo de hoje, e estivemos trabalhando por algum tempo para tornar o esporte mais sustentável", disse. "O objetivo de mudar para o combustível sintético só poderá ser alcançado através da parceria com uma companhia do grife da Aramco, que está determinada em produzir combustíveis sustentáveis avançados em um futuro próximo", explicou.

"É mais fácil implementar uma mudança tão significativa na F2 e na F3, já que são categorias únicas, com um único fornecedor", salientou Michel. "Estamos muito felizes de tomar uma posição inovadora — assim como fizemos na última temporada, com a introdução dos pneus aro 18 que atualmente são usados na F1 — e dar os primeiros passos em direção ao combustível sintético totalmente sustentável", finalizou.

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