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Wolff não gostaria de 'queimar' Russell com vaga na Mercedes

7 ago 2019 - 14h52
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O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que ele “não gostaria de queimar” George Russell, oferecendo-lhe uma vaga na Mercedes para 2020, pois seria “muito cedo” para ele em sua carreira na Fórmula 1.

Wolff não gostaria de ‘queimar’ Russell com vaga na Mercedes
Wolff não gostaria de ‘queimar’ Russell com vaga na Mercedes
Foto: Divulgação / Williams / F1Mania

Muita especulação tem cercado Valtteri Bottas nas últimas semanas, sobre se ele será substituído ou mantido na Mercedes, após o término de seu contrato nesta temporada.

A equipe atualmente tem Esteban Ocon como seu piloto reserva e procurando um lugar para o ano que vem, mas nenhuma decisão foi tomada ainda.

A Williams pretende manter Russell no próximo ano, e Wolff encerrou qualquer conversa sobre o jovem piloto britânico se juntar a Mercedes como companheiro de Lewis Hamilton, considerando que seria muita pressão.

Wolff disse ao Motorsport.com: “Eu não acho que você tem a possibilidade de aprender em uma Mercedes".

"Porque você está sendo colocado em um carro que é capaz de vencer corridas e campeonatos, em um ambiente de alta pressão, e eu acho que pode dar muito errado para um jovem piloto que tem o talento de se tornar um Campeão Mundial, se ele for jogado aquele ambiente ao lado do melhor piloto de sua geração, que está conosco há sete anos".

“E eu não gostaria de ‘queimar’ George".

“Acho que seria muito cedo, e além disso, tento ser respeitoso com todos os contratos que assinamos, e assinamos um contrato, sabíamos o que estávamos fazendo com a Williams e é aí que ele vai aprender.”

O austríaco admite que pode haver exceções às vezes, como Max Verstappen sendo promovido à Red Bull aos 18 anos, vindo da Toro Rosso.

“Acho que você tem que considerar que esses caras entram na F1 ainda muito jovens”, acrescentou Wolff.

"E há exceções à regra, como Max Verstappen, que teve o ambiente na Toro Rosso para aprender e cometer erros, e até mesmo na Red Bull foi dada a chance de errar".

"É impressionante ver seu progresso em todos os aspectos, como uma personalidade, não há uma palavra ruim sobre a Honda, apenas boas palavras sobre sua equipe, o comprometimento com a equipe, e esse é absolutamente o comportamento correto de um piloto, eu não esperaria mais nada".

“Mas ele também recebeu a possibilidade, mesmo que ele seja extremamente talentoso e bem desenvolvido pelo seu ambiente, para aprender, ajustar suas forças na Red Bull e na situação da Toro Rosso”, completou.

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