"Mais oportunidades precisam ser criadas", diz Susie Wolff sobre a presença das mulheres no grid da Fórmula 1
Susie Wolff, chefe da equipe Venturi na Fórmula E, não vê problemas nos "altos padrões" que um piloto necessita para chegar à Formula 1, mas acredita que mais oportunidades precisam ser criadas para que as mulheres cheguem aos níveis de habilidades necessários.
A Sauber tem Tatiana Calderon como piloto de testes, mas a colombiana não tem um único ponto em sua superlicença, o que significa que existe um longo caminho a percorrer para que ela possa ter a chance de entrar da F1.
"É normal ter obstáculos como este", explica Wolff, que é esposa do chefe da Mercedes na F1 Toto, ao 'F1only'.
"A Fórmula 1 é a categoria mais 'top' no automobilismo, então é lógico que você precise ser o melhor para poder participar."
Portanto, não é o "nível" que é muito alto para as mulheres, é apenas uma falta de oportunidade para as mulheres chegaram ao nível necessário e obterem os pontos de superlicença necessários.
"Se quisermos mais variação na F1, teremos que criar mais oportunidades para as mulheres", explica a fundadora do 'Dare To Be Different'.
'Dare To Be Different', ou 'Ouse ser diferente', é uma iniciativa que quer dar às mulheres essas oportunidades no automobilismo, começando nas categorias mais baixas. No primeiro fim de semana da nova temporada da Fórmula E, por exemplo, sete mulheres estão confirmadas para um teste que acontecerá após o ePrix de Al-Diriyah, na Arábia Saudita.
"É uma chance para elas mostrarem o que podem fazer e esperamos que seja um passo na direção certa", acrescentou.
Apesar de tentar atrair as mulheres para o automobilismo, Wolff não é uma grande fã da recém-anunciada W Series, a categoria de monopostos exclusivamente destinada às mulheres.
"Isso dá às mulheres a chance de competir, mas eu não estou convencida que essa categoria será duradoura. Que tipo de oportunidades a vencedora da série receberá?"
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