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Equipes não estão convencidas que mudanças aerodinâmicas de 2019 terão impacto nas corridas

20 nov 2018 - 16h00
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As equipes de F-1 não estão totalmente convencidas de que as mudanças aerodinâmicas para a temporada 2019 terão um impacto significativa nas corridas.

Equipes não estão convencidas que mudanças aerodinâmicas de 2019 terão impacto nas corridas
Equipes não estão convencidas que mudanças aerodinâmicas de 2019 terão impacto nas corridas
Foto: Evaristo Sá / AFP / F1Mania

Um ajuste nos regulamentos técnicos – incluindo as asas dianteiras e traseiras simplificadas – serão introduzidos na próxima temporada na tentativa de melhorar o espetáculo na pista, permitindo que os carros andem mais perto um dos outros com mais facilidade, ajudando nas ultrapassagens.

Apesar da tentativa de realizar melhores corridas, os líderes das equipes de F-1 expressaram preocupações sobre o impacto que as mudanças terão.

“Eu acho que Nikola Tombazis (chefe de monopostos da FIA) resumiu muito bem, eu acho que ele disse que você nunca conseguirá que um Fórmula 1 – que é essencialmente uma fórmula baseado em aerodinâmica – seja parecido com um carro de turismo”, disse o chefe de desempenho da Williams Rob Smedley.

“isso não vai acontecer, a física não permitirá que isso aconteça. Então você precisa aceitar que os carros são difíceis de guiar, especialmente com esta geração de carros e a quantidade de força aerodinâmica que eles geram”.

O engenheiro sênior de desempenho da Ferrari, Jock Clear, acredita que as mudanças estão “indo na direção certa”.

“Acho que estamos todos um pouco hesitantes sobre exatamente como será a aparência e esse é fato em questão”, disse Clear. “Teremos que esperar até o ano que vem para ver quais são as implicações.

“É claro que fez equipes criarão dez soluções, algumas das quais nem sequer pensamos e que podem dar certo. Eu acho que estamos focando nas áreas certas.

“Estamos vendo o fato de que corridas mais próximas não significam necessariamente que todos podem ultrapassar facilmente, mas isso significa que os carros podem seguir um ao outro e podem pressionar uns aos outros. Acho que é isso o que estamos planejando.”

O chefe do chassi da Renault, Nick Chester, acrescentou: “Em um ano você não consegue fazer todas as mudanças planejadas para 2021.

“Pelos que vimos até agora, acho que vai fazer uma pequena diferença. Está na direção certa, então o passo seguinte será um pouco melhor, mas provavelmente teremos que esperar até 2021 para ver o que o pacote completo poderá oferecer.”

O chefe esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn, ficou animado pelo trabalho de simulação realizado para avaliar quais impactos as mudanças técnicas de 2019 devem ter sobre as corridas e comentou que os efeitos.

“Mais uma vez vimos no Brasil que quando o nível de desempenho de dois carros é parecido, então a ultrapassagem fica quase impossível”, disse Brawn.

“Isso levanta a questão de como tornar mais fácil fazer uma ultrapassagem.

“Durante 2018, fizemos progressos significativos na definição dos regulamentos técnicos para o próximo ano, especialmente em relação à área chave que é a parte dianteira e, nas últimas semanas, elaboramos os detalhes”, acrescentou.

“O nosso trabalho de simulação e das equipes, com as quais temos trabalhado de perto, dizem-nos que os efeitos são tangíveis, apesar de estarmos bem conscientes de que a prova real só virá no mês de março no Grande Prêmio da Austrália.

“As mudanças introduzidas são um primeiro passo importante para definir as novas regulamentações técnicas e esportivas que moldarão o futuro a longo prazo da Fórmula 1”, concluiu Brawn.

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