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Excesso de jovens deixa antigas revelações na fila de espera pela Fórmula 1

Nomes badalados em anos anteriores lutam para não cair no esquecimento e sumirem do cenário da categoria

21 set 2019 - 17h11
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A grande quantidade de pilotos jovens candidatos à Fórmula 1 faz as vagas do grid não darem conta de absorver tantos talentos. Um dos exemplos desse processo foi o francês Esteban Ocon, de 23 anos, membro do programa de desenvolvimento da Mercedes e campeão em categorias inferiores, mas que ficou fora do grid neste ano.

Ocon teve bons resultados em 2017 e 2018 pela Force India, até permanecer nesta temporada como piloto reserva da Mercedes. Semanas atrás ele assinou contrato com o Renault para voltar ao posto de titular em 2020, uma escolha bancada pelo diretor da equipe francesa, o tetracampeão mundial Alain Prost.

O piloto francês se envolveu em um episódio inusitado no ano passado, no GP do Brasil. Após errar uma manobra e abter em Verstappen, os dois discutiram nos boxes ao fim da prova. O holandês chegou a empurrar Ocon. Como punição, ambos tiveram de prestar serviços comunitários.

A mesma expectativa por uma nova oportunidade pressiona o alemão Pascal Wehrlein. Agora com 24 anos, ele também passou pelo projeto de desenvolvimento de talentos Mercedes e correu na categoria por duas temporadas com carros ruins, pela Manor e depois pela Sauber. Ausente da Fórmula 1 nos dois últimos campeonatos, ele resolveu dar um passo atrás e virar piloto de testes da Ferrari. Mas dificilmente terá vaga no grid em 2020.

Estadão
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