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Esperança, redenção e chances de vitória: os sete brasileiros das 24 Horas de Le Mans

Brasileiros chegam em Le Mans com expectativa de pódios e vitórias em suas respectivas categorias. Serão sete representantes em La Sarthe, assim como em 2019

17 set 2020 - 05h10
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O Rebellion de Bruno Senna
O Rebellion de Bruno Senna
Foto: Marcel Langer/Rebellion / Grande Prêmio

A 88ª edição das 24 Horas de Le Mans é uma das mais estranhas de todos os tempos. Entre os 177 inscritos da prova, 7 são brasileiros, mantendo o número de 2019. Por conta da pandemia de Covid-19, a prova mais tradicional do endurance acontecerá sem público pela primeira vez na história, além de acontecer em setembro, longe do tradicional mês de junho.

O evento tem início neste sábado (19), com largada marcada para 9h00 (de Brasília). O país terá representantes em todas as classes, e são eles Bruno Senna, André Negrão, Daniel Serra, Felipe Fraga, Marcos Gomes, Ozz Negri e Augusto Farfus.

A expectativa para Senna é alta. O piloto de 36 anos é um dos mais condecorados brasileiros no Mundial de Endurance, vencendo provas em todas as categorias. A edição deste ano ainda tem um gosto especial por ser a última da equipe Rebellion, que anunciou saída do esporte a motor após Le Mans.

Bruno ainda não foi ao pódio no lendário circuito. Junto do americano Gustavo Menezes e do francês Norman Nato, o veterano chega com o objetivo de ficar entre os três primeiros e até sonhar com vitória em caso de problemas com a Toyota. O mais importante é fazer a Rebellion deixar o Mundial de cabeça erguida.

Bruno Senna ainda não subiu ao pódio em Le Mans. Ele corre com Gustavo Menezes e Norman Nato
Bruno Senna ainda não subiu ao pódio em Le Mans. Ele corre com Gustavo Menezes e Norman Nato
Foto: WEC / Grande Prêmio

Vencedor na LMP2 em 2018 e 2019, André Negrão vive uma situação diferente na edição deste ano. A Alpine não emplacou os mesmos resultados dos anos anteriores e vive a pior temporada desde que entrou no Mundial, mas o histórico bom do time em Le Mans pode beneficiar o brasileiro, uma das gratas surpresas no mundo do endurance. Ele faz dupla com os franceses Thomas Laurent e Pierre Ragues.

A prova também carrega uma importância histórica para a Alpine, que se despede da classe LMP2. O time já confirmou a intenção de disputar a LMDh, com os famosos hipercarros, a partir de 2022.

Tricampeão da Stock Car Brasil, Daniel Serra é outro que chega em La Sarthe cercado de expectativas. Já venceu duas vezes na LMGTE Pro, em 2017 com a Aston Martin e em 2019 com a AF Corse. Para a edição de 2020, faz trio com o inglês James Calado e o italiano Alessandro Pier Guidi visando uma vitória como piloto oficial da Ferrari, justamente no ano em que a Scuderia completa 70 anos da primeira visita ao histórico circuito.

O #51 que Daniel Serra dividirá com Alessandro Pier Guidi e James Calado
O #51 que Daniel Serra dividirá com Alessandro Pier Guidi e James Calado
Foto: WEC / Grande Prêmio

O favoritismo na classe ainda vai para o trio da Aston Martin formado por Marco Sørensen, Nicki Thiim e Richard Westbrook, mas a Ferrari tem motivos para confiar em outro bom resultado neste fim de semana.

Felipe Fraga visita Le Mans pela segunda vez e com o desejo pela redenção. O paraense venceu na LMGTE Am em 2019 pela Ford ao lado de Ben Keating e Jeroen Bleekemolen, mas o time acabou declassificado. Investindo na carreira internacional, o piloto repete o trio quase vencedor do ano passado, mas agora pela alemã Team Project 1, que guia a Porsche.

Felipe Fraga estará com o Porsche #57 em Le Mans
Felipe Fraga estará com o Porsche #57 em Le Mans
Foto: WEC / Grande Prêmio

A edição 2020 também é palco do retorno de Ozz Negri. Aos 56 anos de idade - o mais velho entre os brasileiros -, ele retorna à La Sarthe quatro anos depois de uma boa participação na LMP2. Agora, representa os suíços da Luzich Racing ao lado de Côme Ledogar e Francesco Piovanetti.

O paranaense Augusto Farfus ganhou uma chance na Aston Martin. Após filiação de longos anos com a BMW e duas participações com a marca de Munique, ele recebeu o convite do amigo canadense Paul Dalla Lana para substituir Darren Turner. A estreia veio em Spa, no mês passado, e agora chega o grande desafio. O inglês Ross Dunn completa o trio.

Outro campeão da Stock Car Brasil, Marcos Gomes se consolida em sua carreira internacional participando de Le Mans pela primeira vez. O piloto, que já ganhou o título da Asian Le Mans Series e acumula bons desempenhos em outras categorias de GT, forma trio com Tom Blomqvist e Morris Chen na equipe HubAuto, do Taiwan.

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