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"Era o momento": Günther diz que adiantou ataque a Vergne para escapar de Frijns

De acordo com o alemão, caso não passasse por Vergne naquele momento, seria presa fácil para a Virgin de Frijns

8 ago 2020 - 17h21
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Os mecânicos da BMW empurram carro de Maximilian Günther
Os mecânicos da BMW empurram carro de Maximilian Günther
Foto: Fórmula E / Grande Prêmio

A segunda vitória de Maximilian Günther na temporada da Fórmula E veio neste sábado (8), na terceira corrida em Berlim, com direito a ataques e defesas nas voltas finais. De acordo com o alemão, a situação era clara: precisava atacar Jean-Éric Vergne antes de ser pressionado.

Günther tinha ritmo e ligeiramente mais energia que Vergne quando, a cinco voltas do fim, fez duas manobras seguidas. Na segunda, passou. Mas Robin Frijns, atrás dele, fez corrida exemplar no quesito controle energético. No final, atacou. Günther conseguiu manter a frente, mas os dois chegaram lado a lado.

"Foi uma corrida intensa até o final. Atacar JEV era planejado, mas Robin chegou e tinha mais energia. Estou muito feliz por mim e pela equipe, por vencer em casa, em Berlim. Finalmente as coisas deram certo", falou.

"A Fórmula E tem o controle [de energia] como elemento principal. A equipe me disse para continuar gerenciando e esperando. Sabia que os caras atrás tinham mais energia e que eu precisava tentar alguma coisa o mais rápido possível. Precisava ser com o mínimo possível de tentativas. Assim que eu fiz a ultrapassagem, não olhei mais o retrovisor", seguiu.

"Foi uma disputa limpa, muito justa, corrida de verdade, mas nos respeitamos. Foi minha decisão de mergulhar antes do planejado, senti que precisava fazer e aquele era o momento", finalizou.

Com a vitória, Günther é o novo vice-líder da Fórmula E: está 68 pontos atrás de António Félix da Costa.

Grande Prêmio
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