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Com medo da pandemia afetar calendário, Fórmula E busca Silverstone como tapa-buraco

Em busca de Silverstone e Marrakech como possíveis provas substitutas, Fórmula E deixa claro que imagina cancelamentos por conta do novo coronavírus. Informação é do site inglês 'The Race'

1 out 2020 - 14h03
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Silverstone recebe o GP dos 70 Anos da Fórmula 1 neste domingo
Silverstone recebe o GP dos 70 Anos da Fórmula 1 neste domingo
Foto: Scuderia Ferrari / Grande Prêmio

A Fórmula E anunciou ainda em junho um calendário provisório para a temporada 2020/21, mas que começa somente no ano que vem. Mesmo assim, com tamanho espaçamento entre o fim das corridas em 2020 e o início no ano que vem, a categoria trabalha com possíveis soluções para problemas que ainda possam surgir em virtude da pandemia do novo coronavírus. É nesse cenário em que a organização busca Silverstone.

Neste momento, começo de outubro, a Europa se preocupa com o crescimento de uma segunda onda de contágio e volta a restringir atividades que haviam sido liberadas. É o caso com diversos lugares pelo mundo. Portanto, os oficiais da FE e da FIA ainda buscam esclarecer quais as reais possibilidades que encontram de cumprir à risca o calendário desenhado.

De acordo com o site inglês 'The Race', A categoria voltou a carga das conversas com Silverstone - algo que fizera meses atrás quando estudava possibilidades para encerrar o torneio 2019/20, mas acabou optando por Berlim. Com isso, a pista inglesa se tornou central em qualquer plano de contingência do campeonato.

"Estamos planejando para todos os cenários possíveis em cada eventualidade que podemos prever - e algumas imprevisíveis", disse ao veículo o cofundador da categoria, Alberto Longo.

"Queremos completar um calendário o mais cheio possível na sétima temporada, nossa primeira como Campeonato Mundial - enquanto tomamos todas as precauções possíveis para garantir saúde e segurança da comunidade da Fórmula E, assim como os cidadãos e os residentes das cidades em que corremos", afirmou.

O ingresso de Silverstone serviria para substituir algumas das provas em centros urbanos na Europa, como Roma, Paris ou Mônaco, por exemplo, em abril ou maio. Mas poderia substituir também Nova York, um dos locais que mais sofreu com a pandemia em todo o mundo, em corrida marcada para julho - essa, contudo, depende da disponibilidade do local em relação à Fórmula 1, já que o GP da Inglaterra constuma acontecer nesse mês.

Outro local considerado como no radar é Marrakech, que fez parte do calendário nas últimas temporadas e está fora desta vez, mas já cumpriu o papel de substituta no ano passado. Marrocos não estava nos planos do campeonato, mas precisou entrar na vaga de Hong Kong por conta dos enormes protestos urbanos locais. Desta vez, Marrakech está de prontidão para as duas primeiras etapas do campeonato, Santiago e Cidade do México.

De acordo com o site, há uma expectativa para o que acontecerá no Chile em termos de liberação de público e ativações comerciais. Caso nada disso seja possível e a prova seja com portões fechados, acreditam que não fazem sentido viajar até a América do Sul - apesar do Parque O'Higgins, que recebe a corrida, ser um local isolado e seguro.

A expectativa da categoria é que os carros voltem à pista para os testes de pré-temporada em Valência, no Circuito Ricardo Tormo, entre 27 de novembro e 1º de dezembro de 2020.

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