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Chefe da Red Bull vê Verstappen com chances de brigar pelo título em 2019

Christian Horner confia em novos motores que serão utilizados pela equipe na próxima temporada para melhorar desempenho do holandês

1 nov 2018 - 12h32
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Ainda impressionado com a performance de Max Verstappen no GP do México, o chefe da Red Bull, Christian Horner, acredita que o piloto holandês tem chances de brigar pelo título da Fórmula 1 em 2019. O dirigente aposta nos motores Honda, que passarão a ser usados pela sua equipe, para sonhar com o time novamente no topo.

Horner destaca a forte evolução apresentada pelo piloto ao longo desta segunda metade do campeonato. Desde o recesso de verão, na Europa, Verstappen só não foi ao pódio em duas etapas, na Itália e na Rússia. Terminou ambas as corridas na quinta colocação. E, no México, faturou a segunda vitória na temporada.

"Acho que tudo faz parte do seu crescimento a partir de sua experiência. Ele teve um início de ano difícil. Mas, realmente, desde Montreal, ele tem feito um trabalho incrível nas corridas. Acho que a experiência é a única peça que falta", diz Horner. "Todos os pilotos cometem erros. Isso acontece o tempo todo. O diferencial é o que você aprende com os erros."

Questionado sobre a possibilidade de Verstappen brigar pelo título no próximo ano, o chefe da Red Bull não hesitou: "Eu acredito nisso, com certeza". "Vimos isso no fim de semana passado. Se tivéssemos um motor que fosse de alguma forma parecido com o dos nossos rivais, teríamos um time forte o suficiente para brigar pelo título."

Para tanto, Horner aposta nos motores Honda. "Obviamente nós esperamos que a Honda, com o progresso que vem fazendo, nos coloque em uma situação de maior regularidade para sermos competitivos. Hoje temos aqui uma pressão aerodinâmica ótima no carro, e um acerto muito bom."

Na sua avaliação, os bons resultados de Verstappen mostram que a equipe está no caminho certo. Só falta um motor mais potente. "Está tudo lá, é só ver a vitória. Foi sua quinta vitória. Já é o mesmo rendimento do ano passado. É impressionante."

Estadão
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