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Atletismo

Rosângela critica renovação de atletas para 2016: "poderia estar melhor"

8 ago 2012 - 09h58
(atualizado às 11h56)
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Marcelo do Ó
Direto de Londres

Depois de passar perto da final dos 100 m rasos, Rosângela Santos não se dá por satisfeita com seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Londres. Com a marca de 11s17 na semifinal, a brasileira esperava estar entre as finalistas. "Tecnicamente pequei bastante e isso custou a não ida à final", lamenta. Em conversa com o Terra, a atleta falou sobre a expectativa para o revezamento 4x100 m e analisou a formação de atletas para a Olimpíada do Rio de Janeiro 2016, sentenciando: "poderia estar melhor".

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Para a velocista, a renovação no atletismo está em crescimento, embora não na velocidade desejada. Ela aponta Tamiris de Liz, de apenas 16 anos, como um grande nome que pode surgir no Rio de Janeiro, em 2016. "Ela é muito boa e está aqui conosco. Ela ficou em terceiro no último Mundial juvenil e é uma promessa. Acredito que como ela terá outros também", afirma. A jovem está no time do revezamento 4x100 m e entrará na pista do Estádio Olímpico nesta quinta-feira.

Sobre a eliminação na semifinal dos 100 m rasos, a atleta admite que estava um nível abaixo das finalistas. "Sabia que teria que completar a prova em 11 s para alcançar à decisão. Talvez meu treinamento não esteja pronto para isso". Chegar tão perto de uma disputa por medalha e acabar fora da festa deixou Rosângela chateada, mas passadas algumas horas ela se conformou. "Eu teria que correr muito abaixo do que tenho feito. Fiquei triste, mas agora eu quero mais ainda no revezamento", afirma.

Agora, as atenções estão voltadas para a prova do 4x100 m, que acontece nesta quinta-feira. O time brasileiro larga na raia sete da primeira bateria, às 15h20 (de Brasília). Rosângela aposta na passagem de bastão para beliscar uma medalha. "Temos ainda que passar para a final. Não ganhamos nada ainda. A gente tem que fazer a passagem o mais rápido possível e o percurso na melhor forma", analisa.

Para a corredora, para chegar à disputa de medalha a equipe precisa correr para 45s80. Na final, a exigência aumenta e a meta vai para 45s50, pelo menos. Mas a preparação brasileira para o desafio deixa a velocista animada. "As outras (equipes) estão treinando agora, mas ninguém treinou tanto quanto nós a passagem de bastão. É isso que pode nos dar um ou dois centésimos na disputa", avisa.

Sempre descontraída, Rosângela Santos chegou à Londres esperando a aparente cara fechada típica dos britânicos. Mas se surpreendeu na Vila Olímpica. "Aqui não tem só aquele rótulo de serem mais fechados. Conheci uns ingleses muito divertidos também". E a brasileira já faz planos ambiciosos para 2016. "Quero medalha. Depois de Londres já me preparo para correr abaixo dos 10s no Mundial de Atletismo de Moscou (em 2013). Com isso, tenho que manter constantemente até lá para brigar por essa medalha".

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Foto: Marcelo do Ó / Terra
Fonte: Terra
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