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Atletismo

Morre ícone argentino e tricampeão da São Silvestre

18 fev 2018 - 14h23
(atualizado às 15h04)
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Foto: Reprodução

O esporte argentino está de luto. Responsável por grandes conquistas do país nas décadas de 1950 e 1960, o ex-corredor Osvaldo Suárez morreu, na sexta-feira, aos 83 anos. Entre as diversas glórias da carreira, conquistou por três vezes consecutivas a Corrida Internacional de São Silvestre, em 1958, 1959 e 1960.

Nascido em 17 de março de 1934, na cidade de Wilde, Suárez começou sua devoção pela corrida ainda jovem, para anos depois se destacar no esporte mundialmente. O maratonista coleciona quatro medalhas de ouro em jogos Pan-Americanos e ainda duas participações em Olimpíadas, em Roma 1960, quando estabeleceu o então recorde sul-americano na maratona, e em Tóquio 1964.

As primeiras medalhas de ouro em um Pan-Americano vieram juntas. Em 1955, o argentino surpreendeu seus rivais para cravar o melhor tempo nos 5 mil e 10 mil metros. Anos depois, em Chicago 1959, conquistou ouro nos 10 mil metros e prata nos 5 mil. Mais tarde, em São Paulo 1963, voltou ao pódio com ouro no 5 mil e prata nos 10 mil.

No início da década de 1970, possuía todos os recordes argentinos, que iam dos 3 mil metros rasos, em uma pista, até as longas maratonas, nas ruas. Suárez acumulou também 11 títulos sul-americanos, sendo o último deles em 1967.

Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se a ensinar crianças e adolescentes interessadas em aprender atletismo, em um Cenard (Centro Nacional de Alto Rendimento Esportivo, em tradução literal). Seu falecimento foi lamentado por esportistas e jornais argentinos, que o classificaram como "lenda" e "principal nome do esporte do país".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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