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Atletismo

Braz destaca adaptação após ouro e mira medalha no Mundial

2 jun 2017 - 20h20
(atualizado às 20h20)
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Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto de 2016, Thiago Braz surpreendeu ao conquistar o ouro no salto com vara, com a marca de 6,03m, novo recorde olímpico. Na atual temporada, o atleta já conquistou três medalhas em competições indoor, mas não teve resultados tão bons ao ar livre.

Das duas etapas da Liga Diamante disputadas em estádios até o momento, Braz terminou na quarta colocação na primeira e não conseguiu anotar uma marca na segunda. O campeão olímpico revelou que não se assustou com o desempenho, e que é normal um atleta cair de rendimento após tento tempo de treinos intensos e de uma conquista importante.

"Não assusta, mas fico um pouco chateado. Não queria passar por isso, mas é quase que automático no esporte individual se você faz um bom resultado. E o Vitaly (Petrov, técnico) já me explicou que é normal para um atleta, depois de uma grande competição, que os resultados não sejam tão bons e constantes, mas aos poucos vou saltar melhor e vamos nos readaptando. Ele já sabia que isso ia acontecer, então para a gente é normal", disse.

Por isso, Thiago afirmou que o principal objetivo da temporada não é ultrapassar uma altura específica no salto, mas sim se manter regular. Além disso, o brasileiro não deixou de destacar que lutará por uma medalha no Mundial de Atletismo, que será realizado em agosto, em Londres.

"A gente quer um bom resultado, que não são só os seis metros, mas sim manter uma média, que seja 5,80m, 5,90m, para o ano. Cada competição é diferente, mas realmente para o Mundial a meta é tentar uma medalha, e tenho que saltar entre 5,90m e seis metros para tentar ganhar alguma coisa", continuou.

Apesar de não ter o objetivo de superar uma marca específica na atual temporada, Braz afirmou que, dentro do ciclo olímpico para os Jogos de Tóquio 2020, uma meta é a quebra do recorde mundial, de 6,16m, que pertence ao francês Renaud Lavillenie. "Dentro do ciclo olímpico está presente (planos de recorde mundial). Não nesse ano, mas para os próximos está sim", completou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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